O deputado estadual Júlio Campos (União Brasil) foi reeleito presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) da Assembleia Legislativa (ALMT) por unanimidade, somando quatro votos favoráveis. A única abstenção na votação desta terça-feira (9) foi de Diego Guimarães (Republicanos), que articulava nos bastidores seu nome ao cargo, mas acabou sendo atropelado por Campos.
Júlio ficará mais um ano à frente da comissão. Ele ofereceu a posição de vice-presidente a Diego Guimarães, porém, até o momento, o depurado não se manifestou.
"Ontem, reassumi o nosso mandato e tive o privilégio de presidir a eleição da mesa diretora da Comissão de Constituição, Justiça e Redação. A mais importante comissão dessa Casa, onde passam os projetos, vetos e que todo mundo quer ser presidente. Realmente, havia algum barulho, alguma coisa estranha de que o meu nome não deveria ser homologado. Mas graças ao apoio do Botelho, Janaina pela maneira que conduzi a comissão com independência e rapidez ano passado, fui reeleito", falou Júlio Campos nesta quarta-feira (10).
Esse "barulho", conforme o deputado, deu-se em decorrência da sua neutralidade para deliberar as matérias. Júlio acredita que atores políticos do Palácio Paiaguás e de outros partidos, insatisfeitos com sua postura, tentaram colocar alguém de sua confiança na cadeira.
"Não sei se tentou derrubar, sei que ninguém apresentou candidatura e recebi os quatro votos dos deputados presentes. Parece que tinha alguma combinação com lideranças, governo e personalidades que interferiram achando que fui muito independente e era melhor colocar alguém mais ligado ao governo. Mesmo assim, ganhamos a parada", explicou Campos.
Colocando um peso sobre o assunto, Julio garantiu que a situação com Diego está pacificada. No entanto, avaliou que não merecia a puxada de tapete.
"Acho que (Diego Guimarães) não tem razão, pois foi escolhido para ser vice-presidente, não sei ele vai aceitar. Mas está tudo pacificado", encerrou Júlio.
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