O ex-presidente da Câmara de Cuiabá, João Emanuel, foi condenado a oito anos e seis meses de prisão pela participação num esquema de golpes estimados em R$ 50 milhões. De acordo com processo, os clientes eram atraídos pelas promessas de empréstimos a juros baixos com as empresas American Business Corporation Shares Brasil Ltda e Soy Group Holding America Ltda.
Além de João Emanuel, o irmão dele, Lazaro Roberto Moreira Lima e o pai dos dois, o juiz aposentado Irenio Lima, eram réus na ação. Assim como o irmão, Lazaro também foi condenado a oito anos e seis meses de prisão. O pai deles, por conta da idade avançada, 77 anos, se livrou da condenação. Eles constavam como sócios minoritários da holding.
Evandro José Goulart e Marcelo de Melo Costa, também condenados na ação, eram os responsáveis por cooptar os 'clientes'. Segundo os autos, as vítimas eram atraídas com refeições e viagens para locais luxuosos. Além disso, contavam com a participação de Mauro Chen que se passava por um importante dono de banco chinês.
Com isso, os 'clientes' eram ludibriados a entregar quantias vultuosas a título de sinal para liberação dos empréstimos. Ocorre que nem o crédito era efetivado, como os valores antecipados também não eram devolvidos.
Caso foi descortinado em 2016 no âmbito da 'Operação Castelo de Areia', deflagrada pela Polícia Civil mato-grossense. Na época, João Emanuel chegou a ser preso.
Evandro Goulart recebeu a maior pena na sentença, ele foi condenado a 11 anos e dois meses de prisão no regime inicial fechado. João Emanuel e Lazaro Moreira Lima também cumprirão a prisão no regime inicial fechado. Já a pena de Marcelo de Melo foi arbitrada em sete anos e 11 meses de prisão no regime semiaberto.
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João 16/05/2024
Cadeia pra esses criminosos. Típicos \"cidadãos de bem \" bolsonaristas.
Geraldo Magela da Silva 16/05/2024
E os 50 milhoes de reais roubados não precisa devolver ? É dinheiro de ninguém ?
2 comentários