O delegado de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Alexandre Vicente, afirmou que foram encontrados nove porções de cocaína no sutiã de Poliana Maria de Lima Silva, de 37 anos, que foi assassinada junto do ex-companheiro José Gustavo França, de 28 anos, no bairro Pedra 90, em Cuiabá, na última segunda-feira (13). Eles eram natural de Recife (PE) e estavam morando em Cuiabá há aproximadamente três anos. A polícia acredita ainda que o tráfico de drogas seja a motivação do crime, mas Poliana e José Augusto não tinham passagens pela polícia. Até o momento, nenhum suspeito foi identificado e preso.
"Foi encontrado (sic) com ela nove porções de substância análoga à pasta-base de cocaína escondidas no sutiã. Alguns homicídios na região metropolitana e no interior, muitas vezes, têm vínculo com o tráfico. Ou, as vezes, a pessoa está devendo droga, não paga ou não pegam do fornecedor que exigem. Pode ser uma hipótese [...] Mas não podemos afirmar... Não tem prova concreta que eles estava traficando", disse o delegado.
Poliana e José Gustavo foram mortos em uma estrada rural do Cinturão Verde, no bairro Pedra 90, conforme reportou o HiperNotícias. O corpo do homem estava no porta-malas de um veículo Fiat Mobi. Já Poliana tentou correr, mas foi atingida na cabeça e caiu morta próxima ao veículo. Nos corpos não tinham marcas de tortura. As investigações apontam que eles tenham sido levados para o local onde foram mortos, visto que era uma estrada rural. Segundo relato de um filho de Poliana, que mora ainda em Recife, os dois foram casados, mas atualmente não estavam mais juntos.
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Os dois trabalhavam como motoristas de aplicativo e Poliana fazia 'freela' vendendo automóveis em uma concessionária de Várzea Grande. Ao HNT, colegas disseram que Poliana era uma "pessoa muito trabalhadeira" (sic) e, no pouco tempo que trabalhou na concessionária, conseguiu fazer venda de carros.
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"Está muito no início das investigações. Ouvimos o filho, a madriha [parentes], que tinham mais contato com ela aqui e não souberam passar nenhuma informação. Talvez a filha, seja em razão do momento e idade de 17 anos, não soube passar muita informação. Falou que nunca viu a mãe usando droga, nem indícios de ela estar traficando. A madrinha também disse que desconhecia essa questão. Está muito superficial" declarou.
Segundo o delgado Alexandre Vicente, nenhum pertence das vítimas foi roubado do carro em que foram mortos pelos criminosos. Cabe destacar que o veículo Fiat Mobi não era deles, mas da Localiza, empresa de aluguel de carros. O delegado explicou que o veículo que pertence à Poliana é um modelo Voyage. Apenas o celular das vítimas não foram encontrados, onde a polícia acredita ter "conversas" que podem indicar a motivação do crime.
"Tinha dinheiro, cartões, maquininha. Geralmente, se é um roubo ou latrocícinio, o pessoal [criminosos] limpa tudo. Única coisa que não achamos foi o celular. Até agora, não conseguimos localizar. Não estava na residência e nem nos automóveis. Indica que ali talvez tenha uma conversação relacionado ao crime, as drogas", explicou Alexandre Vicente.
Até o momento, nenhum suspeito foi identificado ou preso. As investigações sobre o caso continuam.
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