O delegado Caio Albuquerque, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), afirmou que a esposa do tenente da Polícia Militar, Rennan Albuquerque, foi alvo de busca. Caio explicou que o tenente, preso preventivamente por tentar matar um motorista de aplicativo, usava carro no nome da companheira. A medida judicial contra a mulher tem relação com a comunicação falsa de crime do roubo do veículo feita por Rennan ao 190 da PM. De acordo o delegado, o registro dessa ocorrência pode ser feito apenas pelo proprietário do automóvel e a investigação apura se houve envolvimento da mulher.
"Há esclarecimentos a serem prestados, inclusive sobre a comunicação falsa de crime. O veículo está em nome da esposa, e esse tipo de registro só pode ser feito pelo proprietário", falou Caio Albuquerque.
O caso ocorreu nas imediações do Shopping Goiabeiras, em Cuiabá, após um acidente de trânsito. Durante a discussão, Rennan teria efetuado disparos contra um motorista de aplicativo, que foi socorrido, sobreviveu e reconheceu o tenente como autor dos tiros em depoimento à Polícia Civil.
Segundo o delegado, uma perícia preliminar aponta que a pistola utilizada não apresenta características de armamento institucional da Polícia Militar. Além disso, o fato de o tenente estar armado agrava a situação, já que seu porte de arma estava suspenso por decisão do Conselho de Justificação da corporação.
Rennan também responderá por falsa comunicação de crime. Conforme a investigação, ele teria informado o roubo do carro e retirado a placa do veículo com o objetivo de dificultar a apuração e tentar mascarar a tentativa de homicídio.
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