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Justiça Quinta-feira, 09 de Maio de 2024, 13:20 - A | A

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Quinta-feira, 09 de Maio de 2024, 13h:20 - A | A

CRIME EM PEIXOTO

Desembargador nega HC a médico que alega sofrer de depressão e dependência em remédios

Apesar dos esforços, o desembargador Hélio Nishiyama consignou que as circunstâncias dos crimes, como pontuado na decisão de origem, sugerem maior periculosidade de Bruno

RAYNNA NICOLAS
Da Redação

O desembargador Hélio Nishiyama negou pedido de habeas corpus do médico Bruno Gemilaki, envolvido num duplo homicídio em Peixoto de Azevedo (673 km de Cuiabá). Na avaliação do desembargador, a defesa de Bruno não conseguiu comprovar doença grave que justificassem a liberdade provisória ou concessão de prisão domiciliar. 

No pedido, os advogados alegaram que o médico sofre de depressão e que desenvolveu dependência no medicamento Zolpidem, um indutor de sono, após a pandemia de covid-19, período em que ele fazia uso de outra medicação, o Venvanse, para aguentar as exaustivas jornadas na linha de frente contra o coronavírus.

LEIA MAIS: Justiça torna fazendeira, filho e cunhado réus por duplo homicídio em Peixoto de Azevedo

Segundo a defesa, os estabelecimentos prisionais do Estado não teriam disponibilidade de profissionais capacitados para administrar o caso de Bruno, especialmente nesse período em que o médico apresenta ideações suicidas. 

Apesar dos esforços, o desembargador Hélio Nishiyama consignou que as circunstâncias dos crimes, como pontuado na decisão de origem, sugerem maior periculosidade de Bruno tendo em vista o “elevado grau de reprovabilidade e brutalidade e pela frieza” dele e da mãe, Inês Gemilaki, notadamente porque os crimes foram cometidos “em momento de descontração das vítimas, na presença de várias pessoas”. 

Além disso, segundo Nishiyama, o pedido de substituição da prisão preventiva por domiciliar foi apresentado originariamente ao Tribunal de Justiça, à revelia do juízo de origem, o que pode configurar indevida supressão de instância. 

O CASO 

Bruno Gemilaki foi até a casa de Enerci Lavall acompanhado da mãe, Inês Gemilaki e do irmão do padrasto dele, Eder Gonçalves, na tarde de 21 de abril. Lá, Inês atirou diversas vezes e acabou matando Rui Luiz Bogo e Pilso Pereira da Cruz. 

A família, que era inquilina de Enerci Lavall, alega que estava sendo ameaçada por ele por terem deixado avarias e um aluguel atrasado no imóvel onde o crime ocorreu. O caso foi levado à Justiça por Enerci e pela esposa dele, Raquel Soares, mas decisão foi favorável aos Gemilaki. No entanto, as cobranças teriam prosseguido até culminarem no crime. 

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