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Polícia Sábado, 05 de Setembro de 2020, 09:00 - A | A

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Sábado, 05 de Setembro de 2020, 09h:00 - A | A

CRIME NO ALPHAVILLE

Veja a retrospectiva do caso Isabele, a adolescente de 14 anos morta com um tiro na cabeça

LUIS VINICIUS

A reportagem do HiperNotícias traçou uma linha do tempo e fez um cronograma de todos os fatos ocorridos desde a morte da adolescente Isabele Guimarães Ramos de 14 anos, no dia 12 de julho, até a conclusão dos dois inquéritos instaurados pela Polícia Civil, na última quarta-feira (2), para investigar o homicídio. O fato ocorreu em uma residência localizada no condomínio de luxo Alphaville I, no bairro Jardim Itália, em Cuiabá.

A reportagem fez um levantamento e conta quais foram as estratégias de defesa da Família da parte acusadora (advogado contratado pela mãe da vítima e Ministério Público) e os trabalhos investigativos da Polícia Civil.

Foram 53 dias de trabalhos intensos da Polícia Civil. Em um primeiro momento, o caso foi investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e ficou a cargo do delegado do delegado Olímpio da Cunha Fernandes Júnior. Porém, a diretoria encaminhou as investigações à Delegacia Especializada do Adolescente (DEA) e à Delegacia Especializada de Direitos de Defesa da Criança e do Adolescente (Deddica) por entender que se trata de um crime contra menores.

Ao todo, foram mais de duas mil páginas e mais de 50 pessoas ouvidas durante os inquéritos policiais das duas unidades especializadas. A investigação foi finalizada com dois adultos indiciados e dois adolescentes responsabilizados. Os jovens podem pegar até anos de medida sócio educativa. Acompanhe:

12 de julho

Isabele, que também morava no condomínio de luxo, foi morta em um domingo. Neste dia, a mãe da vítima, Patrícia Helen Guimarães Ramos, relatou que a filha acordou por volta das 13 horas, tomou café da manhã e preferiu não almoçar. Na sequência, ele foi à casa do empresário após ser convidada pela adolescente investigada e a irmã. Ambas são gêmeas e possuem a mesma idade, 14 anos.

A jovem disse que foi a casa para fazer uma torta de limão. Logo depois da chegada de Isabele, chega o namorado da jovem investigada de 16 anos. O jovem trazia consigo duas armas, sendo uma dela uma pistola Imbel 380. O objeto seria utilizado para matar a adolescente.

Além dos citados acima, estava na casa o namorado da irmã da investigada, o empresário e sua esposa e mais dois irmãos da suspeita. De acordo com a Polícia Civil, na residência havia seis armas expostas e qualquer pessoa, inclusive as visitas, poderia ter acesso.

Na casa, o namorado da investigada desmuniciou (tirou as munições do carregador) a pistola e todos tiveram acesso às armas. As pistolas, segundo depoimento do pai da jovem, teriam sido usadas pelo adolescente em campeonato de tiro.

Às 20h43 Patrícia ligou para Isabele dizendo para ela ir para casa. A filha disse que estava preparando risoto com as amigas, que iria comer e ir embora na sequência. Às 21h59, o namorado da investigada municiou a arma novamente, as colocou no case (maleta onde se acondiciona armas) e se despediu da companheira.

Logo depois, a adolescente investigada subiu as escadas entrou em seu quarto e colocou o case sobre a escrivaninha. Na sequência, ela abriu a maleta, pegou a pistola e se dirigiu ao banheiro onde Isabele estava fumando um cigarro eletrônico.

A adolescente investigada entra no cômodo, aponta para a cabeça da vítima e atira em uma altura de 1,44 metros do chão com alinhamento horizontal e a uma distância entre 20 e 30 centímetros do rosto da vítima. Isabele foi atingida no nariz e morreu ainda no local. O empretentou socorrê-la, mas a vítima não resistiu e teve a sua morte confirmada ainda no cômodo.

A morte de Isabele foi registrada, segundo a Polícia Civil, exatamente às 22 horas. Imediatamente, a Polícia Civil foi acionada e o delegado Olímpio, que estava de plantão, foi atender o local de crime. O homicídio foi publicado em primeira mão pelo HiperNotícias.

Na casa, a autoridade policial encontrou oito armas, sendo duas sem registro. Diante disso, Olímpio prendeu o empresário em flagrante pelo crime de porte ilegal de arma de fogo. Porém, o policial arbitrou fiança de R$ 1 mil e o empresário teve a liberdade provisória concedida.

13 de julho

Começa a ser compartilhado vídeos da adolescente investigada em treinamentos esportivos. Nas gravações, é possível ver a habilidade da jovem com arma.

LEIA MAIS: Adolescente que matou amiga praticava tiro esportivo; vídeo mostra habilidade com arma

14 de julho

A adolescente investigada e o empresário, pai da jovem, prestam depoimento ao delegado Olímpio da Cunha na DHPP. As oitivas tiveram início às 14 horas e foi encerrada às 22 horas aproximadamente. O advogado Rodrigo Pouso, que até então fazia a defesa da família acompanhou pai e filha.

LEIA MAIS: Acompanhada pelo pai, adolescente presta depoimento sobre tiro que matou amiga de 14 anos

15 de julho

O delegado Olímpio deixa o caso que passa a ser investigados pela DEA e a Deddica. A justificativa da Polícia Civil é de que se trata de morte de adolescente. Na mesma data, o promotor de Justiça Marcos Fernandes Regenold solicitou que a fiança do empresário subisse para R$ 104 mil.

No mesmo dia, o juiz João Bosco Soares da Silva, da 10ª Vara Criminal da Capital, determinou o aumento do abono para 200 salários mínimos, o mesmo que R$ 209 mil, por ter cometido, em tese, crime de posse ilegal de arma de fogo.

LEIA MAIS: Delegado da DHPP deixa o caso, que passa ser investigado pela Deddica e Dea

17 de julho

A Polícia Civil cumpriu mandados de busca e apreensão na casa do empresário. A casa do sogro da adolescente investigada, também foi alvo. Na casa dele, os agentes encontraram 18 armas todas registradas.

Na mesma data, o MP entrou com uma representação pedindo ao procurador-geral da República, Augusto Aras, que promova uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) perante o Supremo Tribunal Federal (STF) contra o artigo 7º do Decreto nº 9.846, de 25 de junho de 2019, do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que libera e disciplina a autorização para que menores de 14 a 18 anos de idade possam praticar tiro esportivo.

A ADI questiona, principalmente, o fato do decreto presidencial possibilitar que a autorização para tal prática ocorra sem a necessidade de autorização judicial, como previam decretos anteriores do próprio presidente, mas apenas pelos pais ou responsáveis, ou então, na falta de um dos dois, por apenas um deles.

LEIA MAIS: Polícia cumpre mandados no Alphaville e casa de sogro de jovem

19 de julho

A morte de Isabele é destaque no fantástico pela primeira vez. Na reportagem, o Brasil conhece Patrícia, mãe da vítima, a qual relatou que sua filha “saiu de casa para fazer um bolo e saiu carregada pelo IML (Instituto Médico Legal)”.

À reportagem, a mulher disse que não sabia que o pai da jovem possuía um “arsenal” de armas em sua casa.

“Eu sabia que eles eram todos praticantes de tiros. Mas, eu não sabia que eles tinham um arsenal de armas em casa. Muito menos, eu sabia que armas circulavam na casa de forma deliberada, muito menos armas carregadas, senão, eu nunca teria deixado a minha filha frequentar a casa deles. Minha filha saiu de casa para fazer um bolo e voltou carregada pelo IML”, disse a mulher na entrevista.

LEIA MAIS: "Ela foi fazer bolo e saiu carregada pelo IML", diz mãe de adolescente morta no Alphaville

20 de julho

Iniciam os depoimentos das testemunhas. Todas as pessoas que estavam na casa foram ouvidos na DEA e Deddica. Além deles, o sogro da menina investigada e todos que, de alguma forma, se envolveram com o caso.

LEIA MAIS: Sogro e namorado de adolescente que atirou em amiga prestam depoimento em delegacia

31 de julho

O HiperNotícias divulga com exclusividade o vídeo do depoimento da adolescente investigada. Na gravação, a jovem simulou ao delegado Olímpio como matou a amiga.

“Quando eu fui bater na porta do banheiro, o case caiu da minha mão. Eu fui pegar ele (o case) com uma mão e a arma com a outra. Aí eu subi eles e quando estava colocando a arma, ela disparou (sic)”, relatou a adolescente, ao descrever o exato momento em que a arma disparou.

Nesta mesma data, a reportagem também divulgou a primeira versão do pai da adolescente sobre a morte da Isabele. O empresário disse que a jovem teria batido a cabeça e não sido baleada. Além disso, no áudio, que o HiperNotícias obteve com exclusividade, o homem ainda afirma que a vítima perdeu muito sangue e que estava desacordada.

Pai indiciado

Ainda no dia 31 de julho, q Polícia Civil indiciou por adulteração de armas. O inquérito das armas é um dos três abertos pela Polícia Civil para investigar a morte da adolescente.

Conforme a Polícia Civil, no inquérito das armas, o empresário foi indiciado pelos artigos 12, 14 e 16, da Lei 10.826/2003. No dia da morte de Isabele, policiais civis da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) encontraram sete armas na casa do homem, sendo duas sem registro. O empresário poderá pegar até seis anos de reclusão.

A outra suposta infração é que manteve sob sua guarda arma de uso restrito sem autorização ou em desacordo com determinação legal. Igual no primeiro caso, a pena pode chegar a seis anos de reclusão.

LEIA MAIS: Em depoimento, adolescente conta como matou a amiga no Alphaville

03 de agosto

O juiz João Bosco altera a fiança do empresário referente a sua prisão por porte ilegal de arma. Em decisão, o abono foi fixado no valor de R$ 52,2 mil (equivalente a 50 salários mínimos).

LEIA MAIS: Juiz aumenta valor de fiança a empresário para R$ 52,2 mil

06 de agosto

A Polícia Civil afasta dois policiais civis que estiveram na casa da família após a morte de Isabele. Em nota, a corporação também afirmou que as posturas dos agentes seriam investigadas pela corregedoria.

O afastamento ocorreu após o médico cirurgião W.M.N., amigo da família da vítima, que esteve na casa após a morte da jovem, relatar que os policiais pareciam ser "seguranças"  do empresário, pai da adolescente de 14 anos que teria feito o disparo.

LEIA MAIS: Policiais civis que estiveram no Alphaville após morte de Isabele são afastados

10 de agosto

O promotor de Justiça, Marcos Regenold Fernandes, recorreu da decisão do juiz João Bosco Soares da Silva, da 10ª Vara Criminal da Capital, que determinou que pagasse o valor de valor de R$ 52.250 de fiança. O membro do Ministério Público solicitou que o empresário efetue o pagamento de R$ 104.500, que são equivalentes a 100 salários mínimos.

LEIA MAIS: Promotor alega gasto de R$ 45 mil com armas e pede aumento de fiança de empresário

11 de agosto

O laudo de criminalística realizado pela Diretoria Metropolitana de Criminalística da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) apontou que o tiro que matou Isabele não foi acidental. O exame demonstrou que para o tiro ter sido realizado foi necessário o acionamento do gatilho. Diante disso, os peritos chegaram à conclusão que não há possibilidade de o disparo ter sido acidental como a adolescente de 14 anos, autora do disparo, deu a entender no depoimento realizado no dia 14 de julho.

LEIA MAIS: Laudo aponta que tiro que matou adolescente no Alphaville não foi acidental

12 de agosto

A morte de Isabele completa um mês. Amigos e familiares da adolescente fizeram uma carreata que homenageou a vítima. A homenagem aconteceu em frente ao condomínio onde a jovem foi morta.

"Nós tínhamos preparado muitas coisas para ela, muitas surpresas e com isso, se encerraram todos esses sonhos, toda a esperança, toda a expectativa de vê-la crescer", desabafou Patrícia, mãe de Isabele.

LEIA MAIS: Em carreata, mãe relembra sonhos de adolescente morta com um tiro na cabeça; veja vídeos

No mesmo dia, o laudo de local de crime da morte de Isabele apontou que a adolescente autora do disparo e a vítima estavam no banheiro no momento do tiro. O parecer desmente a versão relatada pela jovem investigada, em seu depoimento no dia 14 de julho, na DHPP.

O parecer que possui 62 páginas apontam que a adolescente subiu as escadarias da casa da família e em seguida, passou pelo quarto de uma das filhas do homem. Na sequência, a jovem foi ao closet e por último à porta do banheiro. De acordo com o laudo, o atirador se posicionou de frente com a vítima.

LEIA MAIS: Laudo aponta que disparo contra Isabele foi feito dentro do banheiro; versão de jovem é desmentida

Ainda no dia 12, o HiperNotícias recebeu prints que apontam que o namorado da adolescente investigada contou ao irmão como Isabele morreu.

Em conversas com o irmão, pelo WhatsApp, o jovem teria contado como aconteceu a morte de Isabele. No entanto, no dia 14 julho, ambos apagaram as mensagens. A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) informou que não foi possível recuperar o conteúdo.

LEIA MAIS: Em mensagens no WhatsApp, namorado de investigada explica como adolescente morreu e depois apaga

14 de julho

A hastag #justicaporbele foi o assunto mais comentado no Twitter. A campanha cobrou justiça pela morte de Isabele. Foram mais de 152 mil registrados. Diversos usuários da rede social se demonstram contrariados com o desenrolar do caso, que até o momento não foi esclarecido. 

"Nós não vamos parar até descobrirmos o que realmente aconteceu e até que a justiça seja feita. O mínimo que a mãe e nós merecemos é a verdade. Nenhum crime é perfeito. Vão pagar por ter feito isso", disse uma internauta.

LEIA MAIS: Pedido de Justiça pela morte de Isabele está entre os assuntos mais comentados no Twitter no Brasil

17 de agosto

O empresário efetua o pagamento da fiança de R$ 52 mil (equivalente a 50 salários mínimos) determinada pela Justiça por ele ter sido preso em flagrante pelo crime de porte ilegal de arma de fogo. De acordo com o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), a primeira parcela, no valor de pouco mais de R$ 26 mil, foi feita no dia 11 de agosto e o restante na segunda-feira (17).

LEIA MAIS: Empresário efetua pagamento de fiança no valor de R$ 52 mil

18 de agosto

A Polícia Civil e a Politec realizam, por mais de seis horas, a reconstituição da morte de Isabele. A reprodução simulada dos fatos teve início às 19h33 de terça-feira (18) e foi encerrada às 01:45 já na madrugada de quarta-feira (19).

Participaram da ação, o pai e sua esposa, que não teve o nome revelado, os três filhos do casal e todos os amigos da família que estavam na casa no dia 12 de julho, data da morte de Isabele.

A única exceção foi a adolescente de 14 anos apontada como a autora do disparo. A justificativa é de que a jovem foi diagnosticada com crises de ansiedade e estresse. O atestado médico foi assinado pela psiquiatra da infância e adolescência Ana Cristina Gonçalves, no dia 17 de agosto.

Estavam na casa também os advogados de acusação, Hélio Nishyama, de defesa, o então advogado de defesa, Ulisses Rabaneda, e o promotor de Justiça Marcos Regenold Fernandes.

LEIA MAIS: Depois de mais de 6 horas, termina a reconstituição da morte de Isabele

19 de agosto

O laudo da Politec aponta que foi encontrado sangue nas roupas da adolescente de 14 anos que matou Isabele. De acordo com a Polícia Civil, após a morte da vítima, a suspeita saiu de sua casa, tomou banho, trocou de roupa e deixou as peças na casa do namorado da sua irmã, localizada no condomínio. Porém, a mãe do jovem encontrou as vestimentas e entregou à Polícia Civil.

O laudo informa que foi analisada uma blusa curta confeccionada em tecido sintético de cor branca e saia longa de tricô de cor vinho. O parecer apontou amostras com solução apropriada, sendo elas submetidas ao teste imunocromatólogico, ou seja, pesquisa de sangue humano.

LEIA MAIS: Laudo confirma presença de sangue em roupas de adolescente investigada

25 de agosto

O advogado Ulisses Rabaneda se retira do caso. O motivo teria sido algumas divergências contratuais entre as partes. Ele foi substituído por Artur Barros Freitas Osti. Em nota encaminhada à imprensa, o jurista classificou a morte da adolescente como “fatalidade”.

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26 de agosto

Uma equipe da agência de publicidade Gênius, composta por três profissionais, foi à casa da família  para conhecer o local e saber a estrutura que será necessária para realização de uma reconstituição particular da morte da vítima

A agência teria sido contratada pelo empresário. A intenção da família é fazer uma reprodução simulada dos fatos paralela à reconstituição que foi realizada pela Polícia Civil e a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), no último dia 18.

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31 de agosto

A defesa da família ingressa com uma ação no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) pedindo o afastamento do promotor Marcos Regenold Fernandes, que acompanha as investigações do caso. O advogado da família, Artur Osti, apresentou um pedido de providências contra o membro do Ministério Público  por uma entrevista concedida à revista Época no último sábado (29).

A defesa da família sustenta que Regenold divulgou à imprensa informações que deveriam ser protegidas por sigilo por se tratar de um crime que envolve menores de idade. Além disso, a defesa alega que o promotor inflamou a opinião pública e antecipou suas convicções sobre os fatos e pretende apresentar denúncia em desconformidade com as provas contidas nos autos do processo.

02 de setembro

A Polícia Civil concluiu, na quarta-feira (2), que a morte da adolescente constitui homícidio doloso, isto é, com intenção de matar. Para a polícia, a jovem, autora do disparo, assumiu o risco de matar a amiga. Já o pai da adolescente foi indiciado por homicídio culposo e outros três crimes.

"Considerando as incompatibilidades todas nas versões apresentadas pela adolescente na sequência dos fatos, a gente acha que a conduta dela é dolosa por, no minímo, ter assumido o risco de matar a vítima", explicou o delegado Wagner Bassi da Delegacia Especializada do Adolescente (DEA).

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