Prints recebidas pelo HiperNotícias apontam que o namorado da adolescente investigada pela morte de Isabele Guimarães Ramos, 14 anos, contou ao irmão como a vítima foi morta, no dia 12 de julho, no condomínio de luxo Alphaville I, no bairro Jardim Itália, em Cuiabá.
Isabele foi morta no dia 12 de julho, no condomínio de luxo Alphaville I, no bairro Jardim Itália, em Cuiabá.
Em conversas com o irmão, pelo WhatsApp, o jovem teria contado como aconteceu a morte de Isabele. No entanto, no dia 14 julho, ambos apagaram as mensagens. A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) informou que não foi possível recuperar o conteúdo.
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Às 22h35, ainda no dia 12, o namorado da investigada escreve: “A guri mo...”. Ainda no mesmo minuto, o jovem afirma: “Eu não estou entendendo nada”, escreveu.
Dois minutos depois, às 22h37, o irmão do adolescente pergunta: “Que guria mano. N (não) comento com ngm (ninguém). Que guria mano” questionou o jovem sem saber que se tratava de Isabele.
Às 00h42, já no dia 13 de julho, o irmão do namorado da adolescente investigada diz: “Tira prints das conversa (SIC) importante”. Na sequência, ele pede para o irmão se respaldar: “Pq (porquê) todo mundo vai querer colocar a culpa em você. Não deixa isso acontecer”, diz parte dos prints que a reportagem recebeu. Porém, as imagens não serão publicadas, pois as investigações estão em segredo de Justiça.
Já às 11h41, do dia 14 de julho, é possível perceber que o namorado da adolescente investigada apaga três mensagens. Quatro minutos depois, o irmão dele escreve: “Ai tomou”. Entretanto, não é possível saber o contexto da afirmação dele.
Logo depois, o namorado da adolescente da investigada apaga outra sequência de mensagens e ordena ao irmão: “Apaga ai”.
Em trecho do laudo obtido pela reportagem, a Politec explica que essas mensagens apagadas pode ser uma possível explicação do adolescente como foi o crime.
“Observando a sequência da conversa entre (namorado da adolescente investigada e o irmão), é possível observar que, (o namorado da adolescente investigada) explica algo acerca do fato ocorrido, no entanto, (o namorado da adolescente investigada) solicita que seu irmão apague as conversas, o que foi atendido. Cabe ressaltar, que não foi possível a recuperação/restauração das mensagens em questão”, diz parte do parecer.
De acordo com depoimentos, a arma que foi usada para matar Isabele foi levada pelo namorado da adolescente investigada. A pistola é de propriedade de Glauco Fernando Mesquita Corrêa da Costa.
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