Depois de pouco mais de seis horas, a Polícia Civil finalizou a reconstituição da morte de Isabele Guimarães Ramos, 14 anos, no condomínio de luxo Alphaville I. A reprodução simulada dos fatos teve início às 19h33 de terça-feira (18) e foi encerrada às 01:45 já na madrugada desta quarta-feira (19).
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Participaram da ação, o empresário e proprietário da casa, Marcelo Martins Cestari, 46 anos, a sua esposa, que não teve o nome revelado, os três filhos do casal e todos os amigos da família que estavam na casa no dia 12 de julho, data da morte de Isabele.
A única exceção foi a adolescente de 14 anos apontada como a autora do disparo. A justificativa é de que a jovem foi diagnosticada com crises de ansiedade e estresse. O atestado médico foi assinado pela psiquiatra da infância e adolescência Ana Cristina Gonçalves, nesta segunda-feira (17).
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Estavam na casa também os advogados de acusação, Hélio Nishyama, de defesa, Ulisses Rabaneda, e o promotor de Justiça Marcos Regenold Fernandes. Coordenaram a simulação dos fatos os delegados Wagner Bassi, da Delegacia Especializada do Adolescente (DEA) e Francisco Kunze, da Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e Adolescente (Deddica).
Conforme informações da Polícia Civil, policiais do Grupo de Operações Especiais (GOE) chegaram às 17h30 para auxiliar a segurança do condomínio. Por volta das 18 horas chegaram os delegados e as “atrizes” que fizeram os “papéis” da vítima e da investigada.
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Depois da entrada do condomínio, a Polícia Civil organizou um bloqueio nas proximidades a fim de impedir a entrada de curiosos e jornalistas na rua da residência da família Cestari. Foram montados três níveis de isolamento do perímetro que envolve a casa onde foi realizada a simulação. No primeiro nível, foi isolada toda a rua, aonde apenas moradores tiveram acesso à rua.
Depois dos procedimentos, o “bloqueio” da rua foi desfeito e a reconstituição encerrada. Os primeiros a deixarem o condomínio foram os advogados seguidos dos policiais.
Ao todo, foram mais de 40 profissionais da Polícia Civil e da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) que participaram da reconstituição. Após a simulação, peritos deverão emitir um laudo com as informações colhidas. Na sequência, as autoridades policiais finalizarão os inquéritos policiais (IPs) que investigam a morte de Isabele.
Assim que finalizado, os autos serão encaminhados ao Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) que decidirá se apresenta denúncia à adolescente investigada e ao empresário Marcelo Cestari.
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