Dois tenentes-coronéis da Polícia Militar, identificados pelas iniciais D.O.T. e W.C.C., estão sendo investigados pela Corregedoria da corporação acusados de furtar uma motocicleta pertencente ao 12º Comando Regional, de Pontes e Lacerda (444 km de Cuiabá).
A sindicância aberta para investigar o caso ainda não foi concluída. De acordo com documentos obtidos com exclusividade pelo HNT, o caso foi descoberto em novembro de 2023 e o procedimento administrativo foi instaurado depois que o coronel Marco Antônio Guimarães, comandante do 12º Comando Regional, relatou as condutas, supostamente irregulares, praticadas pelos militares.
Conforme a denúncia, quando os dois agentes estavam lotados no município de Comodoro (631 km de Cuiabá), D.O.T. teria repassado uma motocicleta Yamaha/Lander de cor branca a W.C.C., que pertence ao 12º Comando Regional, sem a devida autorização. Uma vez com a motocicleta, W.C.C descaracterizou o veículo oficial ao colocar um envelope e mudar a cor original (branca) para preta. Ele teria, inclusive, adulterado a placa e colocado a de uma outra moto, uma Honda/150 de cor vermelha.
Depois das mudanças, o militar passou a utilizar a Yamaha para fins particulares. Mesmo sem a autorização dos superiores, W.C.C levou a viatura de Comodoro para Campo Novo do Parecis, para onde foi transferido, e, ficou com a moto por mais de um ano sem que ninguém descobrisse. A ação só foi descortinada quando um novo militar assumiu o comando do batalhão de Comodoro e sentiu falta do viatura. Atualmente, ele está lotado no município de Tangará da Serra (240 km de Cuiabá).
No período em que W.C.C já estava com o veículo, chegou a formular um pedido para transferir a motocicleta para o município de Campo Novo do Parecis sem a anuência de seu superior imediato ou do Comandante Regional.
No entanto, essa não é a primeira vez que o militar se envolve em atividades ilícitas. Em 2019, ele chegou a ser preso após invadir uma emissora de televisão, intimidar jornalista e ainda ameaçou um promotor de Justiça.
O processo administrativo instaurado em novembro de 2023 tinha o prazo de 40 dias, prorrogáveis pof mais 20, mas ainda não foi concluído. Caso a investigação comprove as alegações, os militares podem ser enquadrados pelo crime de peculato, que é quando funcionários públicos se apropriam, indevidamente, de dinheiro ou bens públicos.
Por meio de nota, a assessoria da Polícia Militar afirmou que o caso já está sendo apurado.
NOTA
“A Polícia Militar de Mato Grosso informa que já instaurou procedimento administrativo para averiguar os fatos”, traz a nota.
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Powerguido 07/02/2024
Vagabundos, sem contar que esses oficiais do interior pega férias quando quer e não é publicado, pra pegar novamente ou vender na sua aposentadoria. Com certeza vai passar o pano, nem mostrar a foto deles foi mostrado.
Pedro apurador 05/02/2024
Ten Cel DEIVYT DE OLIVEIRA TOMÉ e Ten Cel WANDERSON DA COSTA CASTRO qual o mistério para esconder os nomes???? se fossem praças, estariam até com as funcionais estampadas nas matérias
Alice 04/02/2024
Eita essa w só causa problema.
militar bolado 04/02/2024
e tem mais coisas ai, além disso, esse WCC esta respondendo uma sindicância acusatório das armas de fogo que foram esquentadas, armas de fogo sem origem.
Thiago 04/02/2024
esse WCC já era esperado que ia fazer merda, não aguenta, sempre envolvido com polemicas, uma delas ameaçou um promotor, a justiça pode demorar, mas vem.
5 comentários