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Polícia Terça-feira, 14 de Maio de 2024, 19:31 - A | A

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Terça-feira, 14 de Maio de 2024, 19h:31 - A | A

PRESO NA "APITO FINAL"

Comparsa de tesoureiro do CV recebia salário para levar e buscar filha do faccionado no colégio

Ele também foi alvo de busca e apreensão; em sua casa, a polícia apreendeu um veículo Toyota Corolla que tinha mandado de sequestro determinado na primeira fase da ação operação

SABRINA VENTRESQUI e RAYNNA NICOLAS
Da Redação/Do Local

O delegado Rafael Scatolon, da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), afirmou que o criminoso Paulo Vinicius Gabriel de Araújo, um dos comparsas do tesoureiro do Comando Vermelho, Paulo Witer Farias Paelo, o 'WT', ganhava R$ 1,5 mil mensais para levar e buscar a filha do faccionado ao colégio todos os dias. 

LEIA MAIS: Laranjas usaram tornozeleira para burlar sistema enquanto WT "curtia" em Maceió, diz delegado

“Ele faz parte daquele grupo criminoso e tinha vantagens. O Paulo Vinicius recebia R$ 1.500 para levar e buscar a filha do WT no colégio”, explicou Scatolon em coletiva de imprensa, nesta terça-feira (14).

Paulo Vinícius foi preso junto com o servidor público Jeferson da Silva Sancoviche nesta terça-feira, durante o cumprimento de ordens judiciais da segunda fase da 'Operação Apito Final'. Ele também foi alvo de busca e apreensão. Na casa dele, os policiais apreenderam um veículo Toyota Corolla que tinha mandado de sequestro determinado na primeira fase da ação policial.

Uma motocicleta com adesivo ‘Paelo’ em alusão ao irmão de WT, Fagner Paelo, que pretendia concorrer a uma vaga na Câmara Municipal de Cuiabá nas eleições de 2024, também foi encontrada na residência, mas não foi apreendida.

Além de atuar como motorista do ‘tesoureiro do CV’, Paulo Vinícius também andava com a tornozeleira eletrônica de WT enquanto ele estava fora do Estado, curtindo viagens para o litoral de Santa Catarina, onde foi flagrado pulando de paraquedas. Contudo, as autoridades policiais não souberam dizer se ele recebia outra compensação financeira para prestar esse serviço.

“Agora, se ele ganhava um salário para andar com a tornozeleira, a gente não tem essa informação”, disse o delegado. 

Para enganar as autoridades, Paulo Vinícius ia ao apartamento de WT, retirava o equipamento e o levava até o bairro Jardim Florianópolis, nas ocasiões em que o tesoureiro do CV estava em viagens ao litoral de Santa Catarina e Rio de Janeiro.

A farsa foi descoberta no dia 14 de março, quando o equipamento eletrônico emitiu a localização em um colégio de alto padrão na Capital, aonde Paulo Vinícius foi levar a filha de WT, que estuda no local. Porém, na mesma data, Paulo estava em Santa Catarina.

Antes de WT ser preso em Maceió (AL), no dia 29 de março, a tornozeleira emitiu sinal de que o investigado principal se movimentou de seu apartamento para um shopping de Cuiabá, quando o equipamento estava, na verdade, com o comparsa.

Além da movimentação criminosa da tornozeleira, a investigação da Polícia Civil constatou que Paulo Vinicíus fez diversas movimentações bancárias por seus serviços prestados, em quantias superiores a R$ 19 mil.

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