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Artigos Quinta-feira, 31 de Outubro de 2024, 17:47 - A | A

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Quinta-feira, 31 de Outubro de 2024, 17h:47 - A | A

JAJAH NEVES

A "direita burra"

JAJAH NEVES

Na condição de político de direita que sou, mas sobretudo na condição de jornalista, vi com estranheza e indignação uma dessas manifestações da chamada “direita burra” no último domingo, após a proclamação da vitória do deputado Abílio Brunini (PL) como prefeito de Cuiabá.

Refiro-me, evidentemente, às vaias direcionadas ao senador Wellington Fagundes durante as comemorações.

O senador Wellington Fagundes é do PL, já estava no PL muito antes do Bolsonaro e do Abílio chegarem. Que tipo de direita burra é essa que vaia uma liderança que é a maior referência do partido do nosso Estado? Ele que é senador da República que será muito importante na própria administração do Abílio? Ele vai continuar senador, na pior das possibilidades, por mais dois anos após o fim do mandato do Abílio prefeito?

É por causa desse tipo de manifestação de burrice e de ignorância dessa direita baderneira que nós, pessoas de direita ideológica, sofremos. É por causa dessa direita burra que nós perdemos pro Lula. O Bolsonaro perdeu pro Lula.

É devido a essa direita que não agrega, que não acrescenta, que não respeita, que não valoriza as pessoas. Eu não estou falando aqui de nenhuma pessoa em particular e nem estou saindo simplesmente em defesa do Wellington Fagundes. Estou falando que partido é para unificar a ideologia, respeitando diferenças, mas agregando o nosso time. Que direita é essa que quer rachar dentro de casa?

Afinal de contas, o gestor tem que er gestor de todos, respeitar a todos, representar a todos. Como fazer isso se não estamos conseguindo respeitar a nós mesmos?

Portanto, as vaias ao senador Welington representam um posicionamento inadequado e prejudicial à verdadeira direita ideológica e comprometida com mudanças no país, no Estado e nos municípios. Vamos repensar nossas posições se quisermos mostrar que somos melhores que aqueles que combatemos – a esquerda e os comunistas!

A “direita burra” na política brasileira é um fenômeno que enfraquece não só a própria direita, mas o debate político como um todo.

Um dos aspectos mais frustrantes é a falta de propostas concretas, substituídas por discursos vazios, negacionistas e polarizadores

Em vez de adotar uma postura crítica e de autocrítica para construir um projeto consistente de país, essa ala se apega a frases de efeito, apelos ao moralismo e à desinformação.

Essa direita carece de profundidade intelectual e mostra resistência a temas fundamentais como ciência, educação e inovação.

Desprezar esses pilares é perigoso, pois compromete o desenvolvimento do país e limita a capacidade de competir no cenário global. Em vez de apoiar políticas públicas que impulsionem o crescimento sustentável, muitos representantes preferem perpetuar conflitos que pouco agregam.

Além disso, a “direita burra” ignora a importância da diversidade e dos direitos humanos, limitando-se a uma visão de mundo estreita e conservadora que não dialoga com a realidade atual da sociedade.

Essa postura rígida afasta segmentos importantes da população, que poderiam ser aliados em um debate racional sobre segurança, economia e governança, mas acabam alienados diante de um discurso retrógrado e excludente.

A falta de compromisso com o rigor técnico e a ética nas decisões políticas também é um ponto fraco. Muitos dos que se identificam com essa direita se focam mais em alimentar guerras culturais e promover rivalidades internas do que em apresentar soluções efetivas para problemas urgentes, como saúde, educação e infraestrutura.

É preciso mais responsabilidade, conhecimento e um verdadeiro projeto de país.

(*) JAJAH NEVES é Ex-deputado estadual por MT, Cientista Político, Estrategista Político, Jornalista e Presidente do AGIR36 de Mato Grosso.

 

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

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