Mesmo com dois nomes da base aliada ao governo terem sido oficializados como pré-candidatos ao Senado, o chefe do Executivo Mauro Mendes (DEM) afirmou na manhã desta terça-feira (18), que o cenário para a eleição suplementar marcada para 26 de abril, ainda não está definido.
Nesta segunda-feira (17), o Democratas lançou o nome do ex-governador e ex-senador Júlio Campos para disputar o pleito. Já no último sábado (15), o vice-governador Otaviano Pivetta (PDT) foi oficializado como pré-candidato do partido.
“Acho natural que os candidatos que pretendem disputar essa vaga começam a fazer suas movimentações. Eu disse na reunião do DEM que por enquanto eu ficaria neutro. O cenário não está definido", disse à imprensa, após reunião com lideranças comunitárias no Palácio Paiaguás.
"Vamos esperar os candidatos registrarem suas candidaturas e vamos analisar, vamos conversar para ver se muda alguma coisa nessa posição. Preliminarmente, eu vou continuar fazendo aquilo que é a minha maior tarefa e missão que é governar Mato Grosso”, completou.
Mendes destacou que ainda não é o melhor momento para definir apoio a uma das candidaturas. “Então nesse momento, o mais sábio é que eu continue cuidando de Mato Grosso. A eleição tem passos e datas definidas, vamos respeitar esse momento para ter um cenário concreto. Eu como governador não preciso ficar antecipando um problema”, ressaltou.
Corrida ao Senado
A senadora Selma Arruda (Podemos) foi cassada em abril de 2019 pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT) por abuso de poder econômico e caixa dois durante as eleições. Em dezembro, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) manteve a cassação do seu mandato. A Corte também determinou que ela fique inelegível por oito anos.
O TRE definiu o dia 26 de abril data da eleição suplementar ao Senado em Mato Grosso. Desde que anunciada, diversas lideranças já demonstraram interesse pela cadeira de Selma no Senado.
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