"Estamos preparados. Não vamos chegar em Brasília para aprender a ser senador". A afirmação é do ex-governador Júlio Campos (DEM) que foi oficializado na manhã desta terça-feira (17), pela Executiva estadual, como o pré-candidato do Democratas a disputar à eleição suplementar ao Senado, marcada para 26 de abril pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT).
O encontro da Executiva foi realizado no Palácio Paiaguás e contou com a presença do governador Mauro Mendes, o presidente estadual da sigla e ex-deputado federal, Fábio Garcia, o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho, o líder do governo na Casa de Leis, Dilmar Dal Bosco e do senador Jayme Campos.
“Meu nome foi apoiado por unanimidade por todos da Executiva. Só tinha o meu nome também, ninguém queria disputar. Exceto o Dilmar, mas ele abriria mão e iria apoiar meu nome. Estamos preparados, nós não vamos chegar em Brasília para aprender a ser senador, aprender a ser congressista. Já fui parlamentar, sei a função de um senador e o trabalho que tenha que fazer com o povo mato-grossense. Esse é meu diferencial, além disso, não serei um senador de seguimentos, vou ser um senador dos interesses do povo de Mato Grosso e do Brasil”, disse ao HNT/Hipernotícias.
Júlio confirmou que a convenção do partido será realizada no dia 11 de março com a participação de todos os municípios, prefeitos, vereadores, membros do diretório regional e as lideranças do estado.
Selma permanece na vaga
Júlio comentou que o rito no Senado, em não afastar a senadora cassada, Selma Arruda (Podemos) por caixa dois e abuso de poder econômico, não deve comprometer a eleição suplementar determinada pelo TRE-MT. “Isso com mais ou menos dias, o Senado tem que acatar a decisão do TSE. Com decisão não se discute. Pode demorar, mas decisão judicial deve ser cumprida. Não tem volta, a eleição em Mato Grosso já está definida”, disse.
Selma foi cassada em abril de 2019 pelo TRE-MT e em dezembro o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) manteve a cassação do seu mandato.
Neutralidade do governador
O ex-governador ressaltou que manterá a posição para que o governador continue neutro neste pleito sumplementar. Mendes tem três aliados que visam disputar a cadeira de Selma, sendo o vice-governador Otaviano Pivetta (PDT), o ex-vice governador Carlos Fávaro (PSD) e Júlio Campos.
“Ele [Mendes] vai permanecer neutro, sem nenhum apoiamento para evitar qualquer desagregação nas bases. Isso vai evitar um possível desgaste em sua gestão e com a base na Assembleia Legislativa”, declarou Júlio.
Colaborou Fernanda Escouto
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Critico 17/02/2020
Ser Irmao de SENADOR não ganha eleições. O povo é que decide. Todos raposa VELHA. Não tem um que cá representar o povo. O titio Djulio pode ate ganhar se houver maracutaias nas urnas como estão comentando .......
1 comentários