O governador em exercício, Otaviano Pivetta (Republicanos), manifestou de forma contundente sua oposição à reeleição do presidente Lula (PT) em 2026. Pivetta classificou a atual gestão federal como populista e irresponsável, argumentando que o excesso de gastos públicos é o principal motor para a manutenção das taxas de juros em patamares elevados, o que, segundo ele, inibe investimentos e compromete o crescimento do país.
Na visão do governador, a manutenção do atual modelo econômico conduzirá o Brasil a um cenário de colapso. Ele enfatizou que a convicção do governo federal em gastar acima da capacidade arrecadatória gera um ambiente de incerteza que prejudica diretamente o setor produtivo, pilar fundamental da economia mato-grossense.
As falas de Pivetta alinham-se à estratégia da direita em Mato Grosso, que busca explorar as fragilidades da economia nacional para enfraquecer o palanque de Lula no estado. Este posicionamento coloca o grupo de Pivetta em rota de colisão direta com a Federação Brasil da Esperança, composta por PT, PV e PCdoB.
Enquanto a direita se consolida em torno de críticas à gestão fiscal, a esquerda estadual, liderada por nomes como o ex-vice-prefeito de Cuiabá, José Roberto Stopa (PV), trabalha para fortalecer a base governista federal. O objetivo da federação é pavimentar o caminho para a colheita de votos em 2026, tentando reverter a hegemonia conservadora no estado por meio de programas sociais e parcerias com os municípios.
A antecipação do debate eleitoral revela que a sucessão estadual e a corrida presidencial caminharão de forma entrelaçada em Mato Grosso, com a economia servindo como o principal campo de batalha retórica entre os dois grupos.
"Pelo visto, pelo que a gente vê, a convicção do atual presidente, deve ficar com o populismo irresponsável, gastando bastante, juros altíssimos como estão aí, inibinindo investimentos. Infelizmente, o futuro não é bom, se continuar esse governo aí", falou Otaviano à imprensa.
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