A Câmara dos Vereadores de Várzea Grande instaurou uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar uma suposta quebra de decoro parlamentar contra Jânio Calistro (PSD). O vereador foi preso em dezembro sendo um dos alvos da operação Cleanup, que investiga uma quadrilha de tráfico de drogas no município.
A portaria publicada na última quinta-feira (20), no Diário Oficial dos Municípios (AMM), foi assinada pela vereadora Gisele Aparecida de Barros, mais conhecida como Gisa Barros (PSB), presidente da Comissão de Ética da Câmara.
Conforme a publicação, o vereador e relator da Comissão, Carlos Garcia (PSB), deve solicitar uma cópia integral do inquérito policial instaurado pela Delegacia de Repressão de Entorpecentes (DRE) - que deflagou a operação - bem como solicitar que os delegados e policiais que atuaram na prisão de Jânio sejam ouvidos.
O vereador ainda deve apresentar defesa preliminar no prazo de dez dias a partir do prazo da publicação da portaria.
Sobre a prisão
A operação cumpriu 56 ordens judiciais, entre mandados de prisões e de buscas e apreensões domiciliares expedidas pela 3ª Vara Criminal de Várzea Grande.
Pedido de soltura negado
Em 30 de janeiro, o desembargador Gilberto Giraldelli, da Terceira Câmara Criminal de Várzea Grande, negou pedido de soltura do parlamentar. A defesa do vereador submeteu o recurso sob a justificativa de que nada de ilícito foi encontrado junto a Calistro. A defesa ainda apontou que o vereador poderia aguardar as investigações em liberdade.
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