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Justiça Sexta-feira, 23 de Março de 2018, 14:45 - A | A

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Sexta-feira, 23 de Março de 2018, 14h:45 - A | A

OPERAÇÃO BERERÉ

Mais cinco deputados são investigados por desvios no Detran

FELIPE LEONEL

O desembargador do Tribunal de Justiça (TJ), José Zuquim Nogueira, estendeu a investigação da ‘Operação Bereré’, do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) para mais cinco deputados estaduais. São eles: Baiano Filho (PSDB); Romoaldo Junior (MDB); José Domingos Fraga (PSD); Wilson Santos (PSDB) e Ondanir Bortolini, o Nininho (PSD).

 

Marcos Lopes/HiperNotícias

Desenbargador José Zuquim

 Desembargador Zuquim

O magistrado atendeu solicitação do Ministério Público Estadual (MPE) que identificou possibilidade desses parlamentares terem participado dos delitos, tidos como criminosos, no Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MT). Além disso, a Polícia poderia encontrar documentos de interesse da investigação a partir desta medida. A decisão é desta quarta-feira (21).

 

“O pedido de extensão encontra amparo nos elementos indiciadores que foram colhidos durante a oitiva de outros investigados, apontando a possível participação dos requeridos na prática das condutas tidas como criminosas, apontadas pelo órgão acusador”, afirmou Zuquim na decisão judicial.

 

De acordo com a investigação, Luiz Otávio Borges, assessor parlamentar de Baiano Filho, teria recebido valores do deputado em sua conta bancária. Ele ainda efetuaria alguns pagamentos por ordem do parlamentar. Além disso, recebeu cheques do investigado Claudemir Pereira dos Santos, que também seriam oriundos de Baiano.

 

"Contra Baiano também pesa o depoimento de Wilson Pinheiro Medrado (fls. 1604-1606-DEFAZ-MT), que declarou com ele trabalhar e também confirmou que os cheques emitidos por Claudemir P. dos Santos foram destinados para o deputado", disse.

 

HiperNoticias

novas investigados na operação berere

Deputados investigados na Operação Bereré

Já o assessor do deputado Romoaldo Junior, Valdemir Leite da Silva, disse ter recebido cheques do investigado Rafael Yamada Torres por ordem do parlamentar emedebista.

 

Contra o deputado José Domingos Fraga (PSD) pesa acusação semelhante. Um assessor dele, Jorge Batista da Graça, afirmou ter recebido cheques de Claudemir Pereira dos Santos por ordem de Fraga.

 

Outro assessor, desta vez do deputado Nininho, Tschales Franciel Tschá, também disse ter recebido e realizado pagamentos por ordem de Nininho. Já o deputado Wilson Santos foi citado pelo depoente Antero Paes de Barros como parte integrante do esquema.

 

A Operação

 

As investigações tiveram início na Defaz, sendo que as medidas cautelares foram requeridas pelo Naco Criminal (Núcleo de Ações de Competência Originária) do Ministério Público Estadual e estão sendo cumpridas em Cuiabá, Sorriso e Brasília-DF, pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado) e Polícia Judiciária Civil, com apoio da Polícia Militar. 

 

A operação, no âmbito do Ministério Público, estaria nas mãos do coordenador do Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco), o promotor de Justiça Antonio Sérgio Cordeiro Piedade. O magistrado que assina a ordem é o desembargador José Zuquim Nogueira.  A operação é um desdobramento da delação do ex-presidente do Detran, Teodoro Lopes, o Dòia.

 

Dentre os alvos estão dois parlamentares da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso, o ex-deputado federal Pedro Henry, servidores públicos, empresas e particulares. A operação tem por objetivo desmantelar uma organização criminosa, que atuava junto ao Detran urdida para desvios de recursos públicos.   

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Carlos Nunes 23/03/2018

Ih! Precisamos renovar essa Assembleia Legislativa, não votando mais nesses caras, votando numa nova safra de pessoas que comecem a escrever uma nova página na história política de Mato Grosso. Riva abriu o bico, Silval abriu o bico, jornalista mostrou áudio do Jajah. Silval disse que foi um Governador extorquido, Jajah disse pro jornalista que foi um suplente extorquido. Quem será que foi extorquido mais? Mato Grosso virou o Estado dos extorquidos, dos Grampos onde mais de mil cidadãos de bem foram grampeados, das pedaladas no FUNDEB e no FETHAB, e de que mais? Daqui a pouco aparece mais um delator premiado, que abre o bico e conta mais estórias. Eleição é igual casamento, quando o padre diz: se alguém sabe de alguma coisa, que impeça esse casamento, que fale agora ou se cale pra sempre. Se alguém sabe de alguma coisa sobre algum candidato a Governador, Senador, deputados, que fale ANTES DA ELEIÇÃO, senão depois o cara é eleito, adquire imunidade parlamentar, foro privilegiado, e ninguém pega mais.

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