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Justiça Quarta-feira, 06 de Agosto de 2025, 07:46 - A | A

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Quarta-feira, 06 de Agosto de 2025, 07h:46 - A | A

CASTIGO ENTRE COLEGAS

Justiça manda internar adolescentes que agrediram colega em escola

Vítima foi alvo de sessão de “salve” por descumprir regras impostas por grupo formado por alunas; celulares tinham vídeos de outras agressões

SABRINA VENTRESQUI
Da Redação

A Justiça de Mato Grosso determinou a internação de quatro adolescentes que foram gravadas agredindo uma colega durante uma sessão de 'salve' na Escola Estadual Carlos Hugueney em Alto Araguaia (418 km de Cuiabá). As imagens viralizaram nas redes sociais na terça-feira (5).

LEIA MAIS: Menores foram influenciadas por ambiente familiar ligado ao crime

Segundo a Polícia Civil, as investigações iniciaram na segunda-feira (4) após a equipe da Delegacia de Alto Araguaia receber o vídeo em que a menor aparecia sendo agredida covardemente sem qualquer condição de defesa. Iniciadas as investigações, os policiais da Delegacia de Alto Araguaia identificaram as quatro menores envolvidas, sendo uma delas, criança com apenas 11 anos de idade.

A apuração apontou que as alunas montaram um grupo entre si, semelhante a uma organização criminosa, em que definiam atribuições e regras para suas integrantes. A aluna vítima das agressões estaria sendo castigada após descumprir alguma das regras criadas pelo grupo. Durante a sessão de castigo, uma das regras impostas era de que a vítima não poderia chorar, caso contrário aumentariam as agressões.

Na apuração dos fatos, foram ouvidas cerca de 10 pessoas, entre elas as menores envolvidas, os pais, a diretoria da escola e a vítima. As menores que participaram do ato confessaram as agressões contra a adolescente e também que agrediram outras quatro colegas que descumpriram as regras impostas pelo grupo.

Nos aparelhos celulares das menores foram encontrados vídeos das outras agressões praticadas por elas. Uma das adolescentes identificadas, já havia sido conduzida à delegacia recentemente, ocasião em que estava andando com maiores de idade, faccionados e em posse de entorpecentes.

Segundo o delegado responsável pelas investigações, Marcos Paulo Batista de Oliveira, nas apurações também foi realizado o levantamento do histórico de familiares das adolescentes envolvidas, sendo constatado em algumas famílias a presença de integrantes de facção criminosa, o que pode influenciado atuação das menores.

“Durante as oitivas, foi possível verificar que algumas das menores envolvidas tentavam reproduzir no ambiente escolar, aquilo que presenciavam dentro de casa”, disse o delegado.

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Shirley 06/08/2025

Que fiquem lá para que aprendam que a bandidagem também tem limites.

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