Entre analistas e na precificação da curva de juros, as apostas majoritárias são pelo corte menor, levando em consideração a resistência da inflação, o risco fiscal e a menor janela para redução de juros nos Estados Unidos este ano.
Há ainda no front doméstico a cautela com os gastos que o governo terá com a reconstrução das cidades atingidas pelas enchentes do Rio Grade do Sul e os efeitos inflacionários das perdas de lavouras importantes na região, como de soja, milho e arroz.
Para José Francisco Gonçalves, economista-chefe do Banco Fator, mais importante que a magnitude do corte de juros a ser feito hoje pelo Copom é a composição dos votos entre os diretores do Banco Central e a sinalização do comunicado. "As divergências existem, não é novidade. Mas seria melhor uma votação unânime, com as divergências sendo relatadas na ata da reunião", disse.
Às 11h12, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2025 tinha taxa de 10,215%, ante 10,209% do ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2027 projetava 10,80%, contra 10,71% do ajuste anterior.
(Com Agência Estado)
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.