| Mayke Toscano/Hipernotícias |
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Esses visitantes deixarão divisas no comércio, nos hotéis, nos restaurantes, nos pontos turísticos oxigenando a economia e consequentemente beneficiando de uma maneira indireta a todos nós.
Depois da copa vá até a gaveta que você guardou os pregos e o martelo, retire-os, passe em uma madeireira e mande fazer uma cruz para que nela você crucifique com três ou quatro pregos nas mãos e seis ou oito nos pés, àquele que para você, foi o responsável pela desordem das obras na cidade.
Sem dó e nenhuma piedade, bata com maestria e com muita força esses pregos, pois o culpado precisa saber que além de você, muita gente está envergonhada com o estado de calamidade que os turistas verão nossa quase tricentenária capital.
A cada batida em um prego, lembre-se de que eu e você nunca fomos chamados para administrar nenhum canteiro de obra desta copa. Portanto, eu e você estamos isento de qualquer culpabilidade nesse fiasco.
Claro que queríamos sim, e mentiroso ou nenhum amor tem por Cuiabá, quem desde o inicio torceu contra a copa aqui. Quando teríamos outra chance de receber essas melhorias? Veja o Hospital central do estado no CPA o estado em que se encontra nestas quase duas décadas.
Na Bahia os alemães construíram em três meses uma estrada que dá acesso onde ficariam hospedados. Bem que poderíamos ter a sorte de uma das seleções sorteadas para jogar aqui, assumissem um viaduto, outra uma trincheira ou coisa parecida.
Torcer para recebermos essas obras foi demonstração de amor de quem vive, ganha seu pão aqui e deixa seu capital empregado aqui. Eu e você não temos culpa das coisas não terem ocorrido como queríamos.
Envergonharmos de que? Por acaso fomos chamados para ajuda-los ou ao menos opinar sobre elas?
Por acaso quando alguém se propôs a dar um palpite ou uma sugestão, receberam-nas com entusiasmo?
Agora sim, a bola está comigo e com você. Agora, eu e você, sem a ajuda de quem nunca nos escutou, temos que praticar o que sabemos. Temos, sem necessitar que nos oriente quem nunca nos ouviu, que praticar a educação, a hospitalidade, a ajuda, a solidariedade aos estrangeiros que estão chegando.
Se o almoço foi ruim, vamos fazer da sobremesa algo que o japonês, o russo, o chileno, o colombiano, o australiano, o nigeriano e o bósnio saibam que a nossa parte foi cumprida à risca.
Erga sua cabeça, eu e você poderemos consertar o mal feito, pois afinal, somos com muito orgulho brasileiros.......
* EDUARDO PÓVOAS é odontólogo cuiabano pós-graduado pela UFRJ
Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br
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Jean Barros 11/06/2014
concordo com a sua tese, agora é o momento de mostrarmos a hospitalidade, a alegria, a irreverencia e a noite cuiabana, mas não posso esquecer seus últimos artigos sobre a copa em Cuiaba, lembro em especial de um em que voce tenta colocar a pecha de pessimistas aos que não acreditavam na realização das grandes obras do Estado... e agora, será que acreditas no que escreveu?
Ricardo 10/06/2014
Gostaria que esse escriba, escrevesse sobre os seus amigos e correligionários da botina. Aqueles seus amigos que vieram para mudar paradíguimas!
2 comentários