| Marcos Lopes/HiperNotícias |
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Talvez seja resquício do ‘complexo da inferioridade’. Já dizia o dramaturgo, Nelson Rodrigues, fazendo menção ao trauma sofrido pelos brasileiros em 1950, quando a Seleção Brasileira foi derrotada pelo Uruguai na final da Copa do Mundo em pleno Maracanã. O Brasil só teria se recuperado do choque em 1958, quando ganhou a Copa do Mundo pela primeira vez. Desde então o brasileiro se coloca, em detrimento, em face do resto do mundo. Enfim, esse desdém é histórico e cultural.
De fato, o calor humano conquistou o mundo por conta do espírito hospitaleiro da nossa gente. Prova disso é a campanha publicitária de uma cervejaria, que trouxe em discussão, por ironia do destino, a Rússia, que foi sorteada para jogar contra Coreia na primeira fase da Copa do Mundo em Cuiabá. A peça sob o título ‘Sinta-se em casa, amigo’, faz parte da campanha “Bem-vindos à nossa redondeza”. Comovida com o calor que os russos passariam, a companhia resolveu homenagea-los com uma boa dose de ‘cuiabanidade’.
O legado é tão positivo que a Arena Pantanal tornou-se um importante ponto de diversão para comunidade cuiabana. Além disso, irá abrigar parte do acervo do futebol mato-grossense, tornando-se museu do futebol. Após o seu primeiro jogo contra o Vasco, o Luverdense doou uma camisa autografada por todo o elenco, a bola do jogo e os cartões vermelho e amarelo para o museu. O local deve ser inaugurado em breve e ficará localizado na área externa do estádio.
Tenho dito abertamente que a cidade é, de fato, uma antes e outra depois da Copa. Tudo isso mostra a paixão do povo cuiabano pelo futebol e pela Copa do Mundo. A população cuiabana tomou para si essa Copa do Mundo. Demos o exemplo com aquilo que mais gostamos, o futebol. Estamos todos realizados e tenho a certeza de que outras vitórias virão pela frente. Mostramos ao mundo tamanha grandeza e coragem.
*EMANUEL PINHEIRO é deputado estadual pelo Partido da República
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Carlos Nunes 14/07/2014
Quem assistiu o filme Gladiador (um montão de gente assistiu), pôde ver que: Quando o Senado romano comunica ao imperador Cômodus que...na periferia de Roma a população estava sendo dizimada por inúmeras doenças...ele imediatamente institui 120 dias de jogos no Coliseu - a maior Arena da época. Em vez de aplicar o dinheiro na Saúde, Cômodus prefere instituir jogos no Coliseu...para aplacar o povão. Naquela época o povo de lá gostava é de ver gladiadores trucidarem uns aos outros. Pois é, em vez de tornar a Saúde prioridade romana, e aplicar o dinheiro para auxiliar a população, o imperador cria um Marketing Político...só para angariar a simpatia do povo. O Coliseu era o circo romano...depois, mais tarde... começaram a barbarizar os cristões, jogando para as feras comerem. O interessante é que...tal como o passado...alguém agora teve a idéia de chamar os Estádios de Futebol de Arenas. A mídia já informou que o lucro da FIFA será superior a 4,5 BILHÕES DE REAIS, e o Marcelo Resende informou que o Acordo com a FIFA + a Lei da Copa, isentou a FIFA de pagar impostos no país. Pois é, a nossa Imprensa, aonde alguns ficam em cima do muro, não teve a coragem de destrinchar, esmiuçar o Acordo + a Lei da Copa e contar, em linguagem popular todas as vantagens e mais vantagens que a FIFA e todos os seus patrocinadores tiveram com a Copa. Mas...ainda dá tempo de contar toda a história...ANTES DAS ELEIÇÕES. Para nós, os eleitores, que pagamos uma alta carga tributária entendermos que a FIFA, uma instituição privada capitalista, foi isenta dos impostos. A partir de agora, algum Órgão sério e idôneo (dizem que na Finlândia tem, aqui deve ter também) deveria é começar a fazer uma AUDITORIA PESADA sobre toda a dinheirama que foi torrada na Copa, a maioria emprestada do BNDES, da Caixa, para nós pagarmos depois...brevemente. E acrescentar Quanto ainda vai gastar para concluir as Obras? Nós somos eleitores mal informados: nem Quanto vai ser só O SEGURO do VLT nós não sabemos. Agora nas próximas eleições, tem um bando de políticos que querem se perpetuar no poder, que pensam que vão ganhar uma carrada de votos, às custas de Copa. Vôte!
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