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Artigos Segunda-feira, 11 de Julho de 2011, 12:47 - A | A

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Segunda-feira, 11 de Julho de 2011, 12h:47 - A | A

Acertei na mosca

Escrevi recentemente que estávamos próximos a uma catástrofe histórica. Perderíamos um dos nossos recordes. Poucos acreditaram na perda e, sim, no acréscimo. Foi anunciado para este ano, aqui em Cuiabá, um super casamento para pessoas do mesmo sexo

GABRIE NOVIS NEVES

Steffano Scarabottolo

Escrevi recentemente que estávamos próximos a uma catástrofe histórica. Perderíamos, em breve, um dos nossos recordes. Poucos acreditaram na perda e, sim, no acréscimo de outros.

Foi anunciado para este ano, aqui em Cuiabá, um super casamento para pessoas do mesmo sexo.

Para o ano da Copa – se a FIFA permitir -, um casamento comunitário internacional na Arena Pantanal, envolvendo, na mesma cerimônia, a união de casais hétero e de homossexuais.

Seria um pioneirismo e, facilmente, iria para o livro dos recordes, deixando para trás aquele que teve cobertura exclusiva da Rede Globo.

Com um detalhe importante - muitos turistas participariam do ato afetivo.

É Mato Grosso vencendo obstáculos preconceituosos e, mais uma vez, dando exemplos para o mundo dito civilizado.

De Estado curral, para Estado pioneiro na compreensão e aceitação dos sentimentos humanos.

Antunes Filho, diretor da peça teatral Macunaíma, de Mário de Andrade, em 1982, escandalizou a sociedade mato-grosensse.

No único teatro existente até hoje, que é o da Universidade Federal de Mato Grosso, mostrou a vida como ela é entre quatro paredes.

Naquela inesquecível noite, houve uma psicanálise coletiva da elite que assistiu à peça.

A partir daquele espetáculo, Cuiabá nunca mais foi a mesma. Mudou para melhor. Tornou-se mais compreensiva para com os problemas expostos. Os internos, aceitávamos sem maldade.

O próprio Cristo, filho de Deus que veio ao mundo para nos salvar, foi morto e crucificado.

Seus companheiros eram homens sem cultura, pescadores, traidores e, até, prostituta.

Jesus foi o grande professor da tolerância, o que nos falta nesse momento.

Com esse projeto oficial – o super casamento comunitário internacional -, em que o sexo diferente é aspecto de menor importância nessa união, voltaremos, com certeza, ao livro dos recordes, tão do agrado dos nossos governantes.

Perdemos em quantidade e ganhamos qualidade, que jamais será esquecida pela humanidade.

(*) GABRIEL NOVIS NEVES é médico, professor universitário e escreve para Hipernoticias. E-mail: [email protected].

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