“Queremos segurança, mas também temos pressa”, esse foi o apelo do senador Blairo Maggi (PR), ao presidente do Senado, Renan Calheiro (PMDB-AL), durante seu discurso na sessão desta segunda-feira (18), em Brasília.
Em sua fala, o senador referia-se ao processo de impeachment da presidente Dilma Roussef (PT) que foi votado na Câmara dos Deputados no último domingo (17). Aprovado com 367 votos favoráveis e 137 contrários, e que foi entregue ao Senado na segunda-feira (18).
Blairo ressalta que "um rei está morto e outro está querendo governar, há um vácuo nesse processo e precisamos dar continuidade”, enfatizou.
Conforme o ex-governador de Mato Grosso, o Brasil está parado, e é preciso dar continuidade ao processo de afastamento da presidente de uma forma mais rápida.
"É importante que entenda que ai fora todos esperam uma decisão desse processo. O Brasil não vai andar sem que esse trabalho seja concluído. A maior pressa possível dentro da segurança jurídica, deve-se ter”, destacou.
COMISSÃO DO IMPEACHMENT
Mato Grosso terá dois senadores na comissão que analisará o pedido de afastamento de Dilma da presidência. Nesta terça-feira (19) os senadores José Medeiros (PSD) e Wellington Fagundes (PR) confirmaram sua participação na comissão, como informaram as assessorias dos políticos. Os partidos têm até sexta-feira para indicar seus representantes à Comissão e, a partir daí, será definido o ritmo dos trabalhos.
O número de vagas para cada partido foi definido em uma reunião com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB). Ao todo, serão 21 senadores que irão compor a comissão do impeachment. A instalação deverá acontecer na próxima terça-feira (26).
Dilma é acusada de ter cometido crime de responsabilidade devido à edição de decretos de créditos suplementares ocorridos em 2015 sem a devida autorização do Legislativo. Crédito suplementar é um tipo de crédito adicional destinado ao reforço de dotação já existente no orçamento. É autorizado por lei e aberto por decreto do Executivo. O pedido de impeachment foi protocolado na Câmara em outubro do ano passado pelos juristas Miguel Reale Júnior, Hélio Bicudo e Janaína Pachoal, e aprovado no último domingo, 17.
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Carlos Nunes 21/04/2016
O senador está certo...é preciso virar essa página da história do Brasil, a Era PT, Lula, Dilma, já passou; já deram a contribuição que tinham que dar. Agora vem o Michel Temer até 2018, quando haverá eleição presidencial, aí só tem um nome para a gente votar - o SÉRGIO MORO, presidente. Nenhum político tem condições de ser presidente do Brasil, é só blá, blá, blá. Precisa de um cara para passar o Brasil a limpo; feche estrategicamente a nossa fronteira para impedir a entrada das Armas e das Drogas; combata a corrupção, e recupere a confiança no Brasil. A outra opção seria o Doutor Joaquim Barbosa, presidente, o primeiro presidente da raça negra no Brasil; mas parece que o Doutor Barbosa tem alguns problemas de saúde, e não teria o pique para ser presidente do Brasil; aí ficamos com o Sérgio Moro mesmo, que é mais jovem.
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