O governador Mauro Mendes (União) afirmou à imprensa na manhã desta sexta-feira (8) que o governo estuda um decreto, que deve ser publicado na próxima segunda-feira (11), para obrigar que os treinamentos do Corpo de Bombeiros (CBM) e da Polícia Militar sejam gravados. Apelo pela medida se deu após a morte por afogamento do soldado Lucas Veloso Peres, de 27 anos, no último dia 27 de fevereiro.
“Nós vamos fazer um decreto estabelecendo a obrigatoriedade de que toda a formação de oficiais da Polícia e dos Bombeiros que envolva alguma atividade risco deverão ser 100% filmadas para registrar a atuação de todos os envolvidos”, declarou à imprensa.
Na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), um projeto de lei foi apresentado nesta quinta (7) pelos deputados Júlio Campos (União) e Wilson Santos (PSD) visando a obrigação do Corpo de Bombeiros (CBM) de gravar os treinamentos dos militares em Mato Grosso.
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Ainda na quinta-feira (8), o deputado Eduardo Botelho (União) cobrou um posicionamento do comandante-geral do CBM, coronel Alessandro Borges, e horas após a fala, o coronel esteve na ALMT para conversar com o parlamentar e esclarecer as medidas que têm tomado com relação ao caso.
“Esteve aqui, conversando, dizendo que veio o mais rápido possível e se colocou à disposição dos deputados, para, inclusive, mostrar as ações que ele está fazendo para coibir, para não acontecer mais nenhuma situação semelhante no Corpo de Bombeiros. Está tomando todas as providências e nós marcamos para semana que vem para ele vir aqui e conversar com os deputados”, contou Botelho, em entrevista à imprensa na quinta-feira.
CASO RODRIGO CLARO
Em 2016, Rodrigo Claro morreu de forma parecida com a de Lucas Veloso, também na Lagoa Trevisan. Segundo a denúncia do Ministério Público, os exageros da tenente bombeiro Izadora Ledur, responsável pelo treinamento à época, contribuíram para a morte de Rodrigo. A militar, condenada por maus-tratos contra Rodrigo Claro, teve a punibilidade extinta.
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