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Política Quinta-feira, 07 de Março de 2024, 12:40 - A | A

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Quinta-feira, 07 de Março de 2024, 12h:40 - A | A

APÓS MORTE NA TREVISAN

Deputados apresentam projeto que obriga gravação de treinamentos militares

Os pais do aluno soldado Lucas Veloso cobram medidas que evitem novas mortes em treinamentos do bombeiros

VANESSA ARAUJO
Da redação

Os deputados Wilson Santos (PSD) e Júlio Campos (União) apresentaram nesta quinta-feira (7) um projeto de lei (PL) que obriga o Corpo de Bombeiros (CBM) a gravar os treinamentos dos militares em Mato Grosso. A apresentação da proposta se deu após a morte por afogamento do soldado Lucas Veloso Peres, de 27 anos, no último dia 27 de fevereiro.

LEIA MAIS: Sesp alinha medidas com Corpo de Bombeiros para evitar mortes em treinamentos

Na tarde de ontem, a família de Lucas foi recebida pelo secretário chefe da Casa Civil, Fábio Garcia (União) no Palácio Paiaguás.

Em entrevista ao MT1, da TV Centro América, o deputado Júlio Campos lamentou a morte de Lucas e lembrou que não é o primeiro treinamento que termina em tragédia.

“Já são três mortes seguidas com esse mesmo estilo na Lagoa Trevisan, a família do Lucas esteve aqui em meu gabinete e eles queriam um contato com o governo do Estado […] eles queriam que fosse tomada uma medida mais dura, mais severa para evitar o que ocorreu nos casos anteriores, em que os processos prescreveram sem uma punição aos responsáveis”, disse.

Júlio acompanhou a família de Lucas até a Casa Civil, onde em conversa decidiram pela necessidade de um projeto de lei que obrigue que treinamentos de policiais e bombeiros militares sejam obrigatoriamente gravados para que mortes sejam evitadas.

“Eu conversei com o deputado Wilson Santos, da Comissão de Segurança Pública, para que pudéssemos fazer em conjunto um projeto de lei obrigando a partir de agora esses treinamentos de policiais militares e bombeiros fossem gravados de acordo com a lei de proteção de dados”, contou.

CASO RODRIGO CLARO

Em 2016, Rodrigo Claro morreu de forma parecida com a de Lucas Veloso, também na Lagoa Trevisan.

Segundo a denúncia do Ministério Público, os exageros da tenente bombeiro Izadora Ledur, responsável pelo treinamento à época, contribuíram para a morte de Rodrigo. A militar, condenada por maus-tratos contra Rodrigo Claro, teve a punibilidade extinta.

LEIA MAIS: "Qual vai ser a próxima família a enterrar um filho?", questiona mãe de Rodrigo Claro

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