O comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Alessandro Borges, esteve na Assembleia Legislativa e afirmou que está tomando as providências necessárias em relação à investigação da morte por afogamento do soldado Lucas Veloso Perez, de 27 anos, no último dia 27. A ação aconteceu depois que os deputados Wilson Santos (PSD) e Júlio Campos (União) apresentaram um projeto de lei que obriga a guarnição a gravar os treinamentos dos militares no Estado, na sessão desta quinta-feira.
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O presidente da Casa de Leis, deputado Eduardo Botelho (UB), afirmou que Alessandro voltará à sede do Legislativo estadual na semana que vem para enumerar todas as ações tomadas em relação ao caso até o momento. Mas já adiantou que a chefia dos bombeiros não está inerte diante da situação.
“Esteve aqui, conversando, dizendo que veio o mais rápido possível e se colocou à disposição dos deputados, para, inclusive, mostrar as ações que ele está fazendo para coibir, para não acontecer mais nenhuma situação semelhante no Corpo de Bombeiros. Está tomando todas as providências e nós marcamos para semana que vem para ele vir aqui e conversar com os deputados”, contou Botelho, em entrevista à imprensa nesta quinta-feira.
Ainda segundo o parlamentar, Alessandro ficou abalado com a morte do aspirante a bombeiro e tem evitado conversar com a imprensa para não “polemizar” ainda mais o caso.
“Ele realmente mostrou que está agindo. Não está falando com a imprensa para respeitar a dor da família, sem polemizar o caso, mas está sim tomando providências e que ele vai mostrar para os deputados e Comissão de Segurança o que ele está fazendo para que não aconteça mais. Esse caso deixou ele muito triste, muito abalado. Então, realmente estão sendo tomadas as providências”, concluiu o chefe do Legislativo estadual.
CASO RODRIGO CLARO
Em 2016, Rodrigo Claro morreu de forma parecida com a de Lucas Veloso, também na Lagoa Trevisan. Segundo a denúncia do Ministério Público, os exageros da tenente bombeiro Izadora Ledur, responsável pelo treinamento à época, contribuíram para a morte de Rodrigo. A militar, condenada por maus-tratos contra Rodrigo Claro, teve a punibilidade extinta.
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