O deputado federal José Medeiros (PL) colocou panos quentes sobre o climão entre o ex-presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (PL), e o prefeito de Sinop (a 500 km de Cuiabá), Roberto Dorner (PL). O prefeito foi impedido por seguranças de ficar ao lado de Bolsonaro, que desfilou em carro aberto pela cidade, nesta quarta-feira (17), com a empresária Mirtes da Transterra, que aderiu recentemente ao partido NOVO. Conforme Medeiros, Bolsonaro não foi responsável pela organização do ato político e não houve "veto" a Dorner.
"Aqui não foi ele que organizou nem palanque, nem trio, nem nada. O presidente não vetou ninguém, não privilegiou ninguém e recebeu a todos que o procuraram", afirmou o deputado federal.
O prefeito tenta se aproximar de Bolsonaro para puxar seus votos desde a vinda do ex-presidente a Cuiabá, em 8 de abril. Porém, a maioria das investidas para ganhar a simpatia do "capitão" tem sido frustrada. Apenas no aeroporto de Sinop, foram duas. Logo no desembarque, Dorner se expremeu na multidão de seguidores para receber Bolsonaro, porém, os seguranças o barraram e o posicionaram com os demais. Depois disso, a primeira-dama, Scheila Pedroso da Silva, foi obrigada a descer do carro em que desfilaria com o ex-presidente.
Medeiros tentou aliviar a tensão gerada entre os dois e focou sua fala na dimensão do público que passou o dia seguindo Bolsonaro pela cidade.
"Ele sai daqui impressionado, pois público desse tamanho ele está acostumado nas grandes capitais e, aqui, nós estamos no interior de Mato Grosso e dá para notar um público maiúsculo", avaliou.
Dorner foi convidado pelo presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, para deixar o Republicanos e pleitear a reeleição pela sigla. Ao chegar, o prefeito foi rejeitado e se desfiliou. Porém, repensou seu posicionamento político e voltou ao grupo por não ter espaço em outras legendas.
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* Vídeos: Reprodução/Mayla Miranda
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