O governo de Mato Grosso avançou para resolver problemas que emperram execuções de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em Cuiabá e Várzea Grande. O atraso vem desde 2009, quando a Polícia Federal realizou a operação Pacenas, que prendeu 11 pessoas sob suspeita de fraudes em licitação.
Em reunião nesta quarta-feira (1), em Brasília, com o ministro das Cidades, Mário Negromonte, acompanhado do prefeito de Cuiabá, Francisco Galindo, e outras autoridades, o governador Silval Barbosa encaminhou proposta do Estado para assumir obras que estão paradas desde 2007.
O governo federal, por meio do G-PAC (grupo responsável pelo programa) vai avaliar a proposta e estabelecer um novo prazo de conclusão das construções, que estava estipulado para dezembro deste ano.
"Estamos há alguns dias discutindo com os prefeitos de Cuiabá, Chico Galindo, e de Várzea Grande, Murilo Domingos, esta questão. O Estado está disposto a assumir essas obras mediante a realização de uma outra licitação, chamando uma nova empresa para realizar as obras ", declarou Silval Barbosa.
O ministro elogiou a iniciativa do governo e prefeitura, e declarou que o Ministério das Cidades tem o interesse em reavaliar o prazo para garantir a execução das obras.
O prefeito de Cuiabá, Chico Galindo, disse que o acordo traz benefícios para os moradores de Cuiabá e Várzea Grande. "Estamos satisfeitos com a negociação e com esta parceria que colocará fim a este impasse", afirmou.
Os recursos do PAC são de R$ 214 milhões para Cuiabá e R$ 47 milhões para Várzea Grande. Segundo o ministro das Cidades, os recursos são suficientes para cobrir 60% das obras de saneamento na região metropolitana. (Com informações da Secom)
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