A candidata ao Senado Coronel Fernanda (Patriota) afirmou nesta quinta-feira (22) que consultou o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), antes de aceitar o apoio do vice-governador Otaviano Pivetta. Entretanto, a militar esclareceu que o seu único compromisso é com o chefe de Estado e que receber apoio não quer dizer estar junto com a pessoa.
Reprodução/Facebook
“Tudo o que eu faço eu repasso ao presidente Jair Bolsonaro. Até por ser a minha primeira vez na política, ele é o meu orientador. Nada que eu faço eu não encaminho para ele primeiro, para ter um direcionamento se eu posso ou não posso. Eu estou recebendo muito apoio de várias pessoas, a gente está em um momento decisivo, na reta final das eleições. Eu receber apoio não quer dizer que eu vou estar junto com essa pessoa. A gente tem compromissos, o meu chama Jair Messias Bolsonaro”, afirmou em entrevista à TV Vila Real.
No último sábado (17), Pivetta chancelou a Coronel em uma carreata em Lucas do Rio Verde (332 km de Cuiabá). O apoio repentino à Coronel causou surpresa ao PDT, partido de Pivetta por 15 anos. A sigla sempre se posicionou contra Bolsonaro e havia coligado com o candidato Euclides Ribeiro (Avante). Após a polêmica, o vice-governador pediu a desfiliação da sigla.
Segundo o presidente da sigla, Allan Kardec, a saída de Pivetta já era uma possibilidade desde 2018, quando o vice-governador declarou apoio a Bolsonaro na corrida presidencial. Na época, o candidato do PDT era Ciro Gomes, que ficou em terceiro lugar. O vice-governador alegou que queria “ficar livre” para apoiar a Coronel.
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"Recebi cobranças da nacional, filiados cobraram essa questão e o Otaviano já vinha preparando sua saída. Nós sempre falamos pra ele levar em consideração seu histórico como brisolista, o histórico de 15 anos no PDT, mas no final ele pediu a desfiliação. Alegou que quer fazer esse apoio à coronel fernanda e ficar livre para não receber essa pressão", comentou Kardec.
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joao 23/10/2020
Celso Russomanno candidato a prefeito de São Paulo estava à frente de Mário Covas, com o apoio do Bolsonaro, caiu nas pesquisas e hoje Mário Covas está 3% à frente de Celso. O apoio do presidente deu efeito ao contrário. Será que em MT repetirá a façanha? Espero!
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