O diretor geral da Polícia Civil, Mário Demerval Aravechia de Resende, afirmou ao HNT/HiperNotícias, na manhã desta segunda-feira (20), que o caso de escutas ilegais implantadas na sala da presidência de Assembleia Legislativa (ALMT) e do Colégio de Líderes será investigado pela Gerência de Combate a Crimes de Alta Tecnologia (Gecat).
Midia/News
Delegado geral da Polícia Civil, Mário Demerval Aravechia de Resende
“Nós ainda não recebemos as informações de maneira oficial, mas verificamos o boletim de ocorrência, registrado na noite da última sexta-feira (17) no nosso sistema, e encaminhamos à Gecat para dar início aos trabalhos investigativos”, disse o delegado à reportagem.
No entanto, o diretor informou que ainda não definiu qual delegado será o responsável pela investigação dos possíveis crimes da Central clandestinas de escutas e filmagens ilegais na casa do Poder Legislativo de Mato Grosso.
“Não, ainda não temos esse nome (do delegado para liderar as investigações). Estaremos trabalhando com o Núcleo de Inteligência (NI) para definirmos qual será o nome mais apropriado para ser o delegado da investigação”, concluiu Resende.
Vale lembrar que atualmente o delegado Eduardo Botelho é o titular da Gecat. Além dessa unidade especializada, ele também responde pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor), sede anexa à Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz), localizada no Centro Político (CPA), em Cuiabá.
Arapongagem
Na noite da última quinta-feira (16), durante uma inspeção da Coordenadoria Militar da Assembleia Legislativa, foram encontradas diversas microcâmeras e aparelhos de escutas clandestinos na sala do presidente Eduardo Botelho (DEM).
Os equipamentos de escutas ilegais estavam dispostos embaixo de algumas mesas e também no teto das salas. Os aparatos foram descobertos após os militares terem vistos uma ponta de um fio solta na sala do Colégio de Líderes.
O caso continua sendo investigado pela Polícia Civil.
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