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Justiça Quinta-feira, 23 de Maio de 2024, 15:30 - A | A

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Quinta-feira, 23 de Maio de 2024, 15h:30 - A | A

OPERAÇÃO REGRESSUS

Juíza absolve "Marcelinho VIP" da acusação de fraudar documentos para remissão de pena

Decisão considerou que, ainda que houvessem indícios das práticas criminosas, tais fatos não se comprovaram na instrução criminal

RAYNNA NICOLAS
Da Redação

A juíza Suzana Guimarães Ribeiro absolveu Marcelo Nascimento da Rocha, o Marcelinho VIP, da acusação de falsidade ideológica em ação oriunda da 'Operação Regressus'. A denúncia apontava que Marcelinho e mais três pessoas teriam fraudado documentos para induzir o Judiciário a beneficiá-los com a remissão de pena. Todos foram absolvidos em sentença desta quarta-feira (22). 

A decisão considerou que, ainda que houvesse indícios das práticas criminosas, tais fatos não se comprovaram na instrução criminal. No decorrer do processo, a investigação policial, que se baseou majoritariamente no confronto de dados dos equipamentos de monitoramento eletrônico dos réus, confrontou com os depoimentos colhidos das testemunhas, inclusive do próprio juiz da Vara de Execuções Penais, Geraldo Fidelis. 

O magistrado chegou a admitir na ação que errou ao decretar a prisão preventiva de Marcelinho VIP pela segunda vez e que o fez por intepretações equivocadas dos dados da tornozeleira. 

Os autos questionavam especificamente o suposto vínculo empregatício mantido por Marcelinho, Carlos Rangel e Marcio Batista da Silva na empresa de Mario Teixeira, a FB Brasil Ltda ME. Isso porque, mesmo com registro na Carteira de Trabalho e folha de ponto, em certas ocasiões, os dados das tornozeleiras dos réus contradiziam a informação de que eles estavam a serviço da empresa. 

As testemunhas do processo, porém, atestaram que Marcio trabalhava na empresa de Mario Teixeira, além disso, declararam que o acusado Carlos Rangel prestou serviços de contador para o acusado Mario, além da confirmação de que Marcelo Nascimento eventualmente prestou serviços para a FB Brasil Ltda.

"Pelo exposto, verifica-se que as provas coligidas aos autos não trazem elementos seguros para a demonstração da prática do delito de falsidade ideológica atribuído aos acusados", concluiu a magistrada.

Marcelinho VIP se popularizou como o maior golpista do Brasil, sobretudo depois de ter concedido entrevista se passando pelo filho do proprietário de uma empresa aérea, ao Programa VIP. Suas habilidades estelionatárias viraram inclusive filme, estrelado pelo ator Wagner Moura interpretando seu papel. Em Mato Grosso, foi preso por tráfico internacional de drogas.  

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