O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou pedido de revogação da prisão preventiva do ex-presidente do bairro Jardim Renascer, José Carlos da Silva, denunciado pela participação nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro. Defesa havia alegado agravamento no quadro de saúde dele para justificar o pleito.
De acordo com o pedido, José Carlos da Silva sofre de hiperplasia prostática benigna, um tipo de aumento de próstata que pode ocasionar problemas de retenção urinária, dentre outras disfunções. No caso do ex-assessor do deputado estadual Gilberto Cattani (PL), o quadro estaria causando infecções urinárias de repetição. Junta médica confirmou que a indicação para o caso é cirúrgica.
Contudo, em manifestação, a Procuradoria-Geral da República (PGR) assinalou que embora precise ser submetido a cirurgia, isso não significa que José Carlos da Silva não possa receber os cuidados pós-operatórios no interior da penitenciária Ahamenon Lemon Dantas, em Várzea Grande, onde está segregado preventivamente.
Mesmo entendimento foi seguido pelo ministro Alexandre de Moraes. O relator pontuou ainda a ausência de alteração no quadro fático que levou à prisão do líder comunitário, bem como a necessidade de preservar a persecução penal.
José Carlos da Silva é acusado de invadir o Congresso Nacional durante as manifestações golpistas de 8 de janeiro, em Brasília. Ele teria participado dos atos que culminaram na depredação do patrimônio público e em um prejuízo milionário à União.
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Abrao 08/06/2024
Cabeça que não pensa o corpo padece
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