A variação do IPC-S no mês superou o teto das estimativas do Projeções Broadcast, de 0,40%. A mediana apontava aceleração a 0,36%.
Nesta leitura, cinco das oito classes de despesas registraram acréscimos em relação à quadrissemana anterior: Transportes (0,25% para 0,52%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,65% para 0,87%), Educação, Leitura e Recreação (-1,37% para -1,24%), Comunicação (0,23% para 0,57%) e Despesas Diversas (0,11% para 0,13%).
O comportamento desses grupos foi determinado, respectivamente, por gasolina (0,45% para 1,04%), medicamentos em geral (2,75% para 3,87%), passagem aérea (-8,74% para -8,07%), tarifa de telefone móvel (1,45% para 2,15%) e tarifa postal (2,86% para 4,14%).
Houve, por outro lado, desaceleração em Habitação (0,50% para 0,42%) e Vestuário (0,03% para 0,02%), puxados, respectivamente, por móveis para residência (0,61% para -0,32%) e calçados infantis (0,72% para -1,37%).
Já o grupo Alimentação repetiu a alta de 0,90% registrada na quadrissemana anterior. As principais influências partiram de hortaliças e legumes (6,82% para 7,44%), em sentido ascendente, e arroz e feijão (-1,51% para -2,42%), em sentido descendente.
Influências
As maiores influências individuais que puxaram o índice para cima nesta leitura do IPC-S partiram de aluguel residencial (1,70% para 1,52%), gasolina (0,45% para 1,04%), mamão papaia (28,79% para 35,45%), tomate (17,04% para 13,28%) e cebola (14,56% para 16,28%).
Na outra ponta, puxaram o índice para baixo passagem aérea (-8,74% para -8,07%), desodorante (-5,86% para -7,19%), batata-inglesa (-7,65% para -4,80%), xampu, condicionador e creme (-3,68% para -2,55%) e arroz (-1,56% para -2,04%).
(Com Agência Estado)
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