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Justiça Sexta-feira, 17 de Maio de 2024, 07:57 - A | A

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Sexta-feira, 17 de Maio de 2024, 07h:57 - A | A

NA TERRA DO GARIMPO

Investigação sugere que propina paga a delegado tenha relação com inquérito envolvendo Silval

O delegado Geordan Fontenelle chegou a ser preso no fim de abril durante a deflagração da Operação Diaphthora. Ele também é investigado pelo suposto envolvimento em advocacia administrativa e formação de quadrilha, além de corrupção

RAYNNA NICOLAS
Da Redação

Investigação que deu origem à Operação Diaphthora sugere que o ex-governador Silval Barbosa pode ter se beneficiado diretamente do 'gabinete do crime' instaurado na delegacia de Peixoto de Azevedo (673 km de Cuiabá). Relatório que apura os crimes cometidos, em tese, pelo delegado Geordan Fontenelle narra a existência de inquérito envolvendo o ex-governador na referida delegacia, o retardamento na condução do caso e transações suspeitas entre pessoas ligadas a Silval e ao delegado.

De acordo com o documento, oitiva do ex-governador havia sido agendada para 6 de outubro de 2022. Contudo, o advogado de Silval pediu a postergação do depoimento que foi remarcado para novembro do mesmo ano. Nesse intervalo, o sobrinho do ex-governador, Antônio da Cunha, teria entregue uma mochila preta de conteúdo desconhecido e uma caminhonete ao delegado. 

Os policiais acreditam que tanto a caminhonete, quanto a mochila tenham feito parte de propina paga a Fontenelle. O veículo, modelo Mitsubishi MMC/L200 Triton Savana, acabou sendo registrado no nome da esposa de Geordan, Letícia Cristina de Souza Araújo. 

Geordan Fontenelle chegou a ser preso no fim de abril durante a deflagração da Operação Diaphthora. Ele também é investigado pelo suposto envolvimento em advocacia administrativa e formação de quadrilha, além de corrupção.  

Conforme as investigações, a cobrança de propina na delegacia de Peixoto de Azevedo era uma prática contumaz. Os valores eram arbitrados para garantir 'acomodações especiais' aos presos, a liberação de bens e até mesmo para que fosse assinado o valor da fiança. 

Decisão da Quarta Vara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) relaxou a prisão do delegado. Decisão se deu em conformidade com parecer ministerial. Em contrapartida, Geordan foi submetido a cautelares menos gravosas como monitoramento eletrônico, suspensão do passaporte e afastamento das atividades como delegado.

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Benedito da costa 17/05/2024

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