Domingo, 13 de Julho de 2025
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,57
euro R$ 6,51
libra R$ 6,51

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,57
euro R$ 6,51
libra R$ 6,51

Artigos Segunda-feira, 28 de Outubro de 2024, 08:38 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Segunda-feira, 28 de Outubro de 2024, 08h:38 - A | A

EDUARDO BUTAKKA

O peso do humor em uma eleição

EDUARDO BUTAKKA

As eleições chegaram ao fim, e eu não poderia deixar de exaltar este gigante: Thyago Mourão. Ao se posicionar politicamente com inteligência e humor, ele conseguiu transformar sua mensagem em uma poderosa ferramenta de comunicação. É difícil não reconhecer que seu trabalho foi crucial nesta disputa eleitoral.

Seu perfil tornou-se um espaço de debate, denúncia e democracia. De um lado, estavam aqueles que se sentiam representados por seus vídeos; do outro, havia espaço para quem desejava contrapor suas ideias — e assim o fizeram, alguns até de forma raivosa.

Muitos afirmaram que ele não deveria se posicionar, que deveria permanecer neutro. Mas é possível fazer arte e ser isento ao mesmo tempo? Não, se para o artista o seu trabalho está intrinsicamente ligado à necessidade de se expressar. Emitir uma opinião é, por si só, um ato de posicionamento.

Thyago poderia ter escolhido apoiar qualquer um dos lados; convites não faltaram de nenhum dos candidatos. NENHUM. Mas fez sua escolha por aquele com o qual se sentiu mais alinhado política e ideologicamente.

Ele atingiu uma audiência invejável, o que causou certo desespero entre aqueles que se opunham à sua escolha. Em um único vídeo, ele alcançou, de forma orgânica, 400 mil visualizações — quase cinco vezes seu número de seguidores. Um feito que nenhum outro perfil conseguiu.

É claro que o humor incomoda. E o humor com audiência incomoda ainda mais.

Para aqueles que acreditam que o lugar do artista é ser um mero acessório ao entretenimento, que o humorista deve ser apenas o bobo da corte, sem expressar sua opinião e ali apenas para divertir a realeza, fica a mensagem: o artista existe para dar voz àqueles que nem sempre podem falar, quer você concorde com ele ou não.

O fato é que cobramos dos artistas virtudes que nós mesmos muitas vezes não possuímos.

Que o próximo prefeito seja melhor que o anterior. Evoé!

(*) EDUARDO BUTAKKA é publicitário, ator e humorista

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM  e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Éder Oliveira 28/10/2024

Eu discordo plenamente: humor não tem partido, não tem lado. Humor é humor. Acredito que um humorista deve fazer piada com todos os lados, independente de sua opinião pessoal. Infelizmente, ele optou por militar, deixando claro seu viés político. Não há problema em ter opinião, mas como humorista, ele vive disso. Ao militar para um lado, ele abre brechas para discussões políticas em sua rede, perdendo o foco no humor. Nós, fãs, consumimos seu humor, não sua política. Espero que ele retorne ao que faz melhor: nos fazer rir!

positivo
0
negativo
0

1 comentários

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros