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Política Sábado, 16 de Abril de 2016, 10:49 - A | A

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Sábado, 16 de Abril de 2016, 10h:49 - A | A

CONFISSÃO DO IMPERADOR

Promotor diz que momento é histórico: "Foi a primeira vez que Riva confessou a corrupção"

FERNANDA ESCOUTO

O promotor Samuel Frungilo, do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), afirmou que a confissão do ex-deputado estadual José Riva, nesta sexta-feira (15), foi um momento que marcará a história de Mato Grosso.

 

Marcos Lopes/HiperNotícias

promotor/GAECO/Samuel Frungilo/operação aprendiz

Para  o promotor Samuel Frungillo, confissão Riva vai  marcar a história de Mato Grosso 

Durante o interrogatório, Riva confessou à juíza Selma Rosane Arruda, titular da Sétima Vara Criminal, que teria participado do esquema de desvio de dinheiro público descoberto após o Gaeco ter deflagrado a Operação Ventríloquo, em julho de 2015.

 

“O ex-deputado há mais de uma década responde a ações penais e sempre negou a prática de qualquer crime, isto até esses dias atrás. Foi a primeira vez, na história do estado, que o ex-deputado José Geraldo Riva, em juízo, confessou a prática de corrupção”, disse o promotor.

 

Conforme o MPE, Riva, quando ainda ocupava o cargo de presidente da Mesa Diretora da Casa, teria determinado o pagamento de uma dívida de R$ 9,5 milhões ao extinto Banco Bamerindus, hoje HSBC, relativa a débitos em atraso na contratação de seguro-saúde para os servidores da Assembleia.

 

“Hoje ele fez uma confissão, que todos nós já sabíamos, tínhamos certeza. A prova nos autos é muito robusta e a condenação viria de qualquer maneira. Ele usou o termo “propina”, ele admitiu recebimento de propina não só por ele, como por outros parlamentares”, ressalta Samuel.

 

Ainda em depoimento à magistrada, o ex-parlamentar acusou colegas de também se beneficiarem do esquema. Na lista de Riva estão os deputados Mauro Savi (PSB), Dilmar Dal'Bosco (DEM) e Romoaldo Júnior (PMDB), a ex-deputada Luciane Bezerra (PSB) e um assessor do atual presidente da Casa, deputado Guilherme Maluf (PSDB).

 

“A confissão é sempre considerada uma atenuante. Então, caso ele seja condenado, e acreditamos que ele será condenado, ele terá, sem dúvida, uma redução de pena que a juíza vai fixar, porque é uma atenuante prevista no código penal”, esclareceu o representante do Gaeco.

 

Na noite da última sexta-feira, Riva, apesar de negar uma possível delação premiada, se comprometeu a colaborar com a Justiça. Uma nova audiência ficou marcada para o dia 20 de maio, quando será terminada a confissão.

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