O ex-governador Pedro Taques (SD) foi homologado como pré-candidato ao Senado durante convenção partidária, nesta quarta-feira (16). O nome, que surgiu de última hora, conta com o apoio de poucos partidos, mas Taques garante que o a aliança reduzida não será um empecilho no pleito.
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"Alguns dizem que poucos partidos estão conosco, mas eu digo a vocês, prefiro só do que mal acompanhado. Nós estamos com o cidadão e eu tenho certeza disso, ganharemos essa eleição", disparou o ex-governador.
Nessa quarta (16), Taques ganhou o apoio do partido Cidadania, mas perdeu um nome de peso, o da senadora cassada, Selma Arruda (Podemos) que preferiu se aliar ao empresário Reinaldo Morais, o Rei do Porco, do PSC.
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Na segunda-feira (14), a juíza aposentada havia dito que considerava Pedro Taques como um excelente nome. Segundo ela, o jurista tinha uma boa história e poderia fazer contribuições ao Senado.
Contudo, Selma, que também já havia declarado que Reinaldo era um nome possível, preferiu aparecer ao lado do Rei do Porco. Taques, por sua vez, demonstrou confiança, mesmo sem o nome de Selma em seu arco.
"Eu não sou homem de dar recados, eu falo o que tem para se falar. Nessa eleição, eu não quero debater adversários, eu quero debater propostas, propostas para que Mato Grosso possa ter um representante do Estado todo", declarou.
Durante o evento, Taques também falou sobre outro assunto polêmico, a rejeição dos servidores públicos ao seu governo. Durante seu mandato à frente do Palácio Paiaguás, o ex-governador teve desgastes com os servidores públicos estaduais, sobretudo pela crise que impediu o pagamento da Revisão Geral Anual (RGA).
Na convenção, Taques disse que os servidores públicos serão prioridade caso assuma a cadeira de senador. "Eu entendo que servidor público é fundamental, existem candidatos que não se preocupam com os servidores públicos, mas eu entendo que é fundamental. Inclusive, nós debateremos a reforma administrativa no Senado", destacou.
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