O pré-candidato ao Senado, Neri Geller (PP), afirmou, nesta quarta-feira (27), que estreitou relações com a Federação Brasil Esperança (PT, PV, PcdoB) para a primeira-dama, Márcia Pinheiro (PV), ser sua candidata a primeira suplente. Porém, diante do anúncio do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) sobre a possibilidade de a Márcia ser o tão famoso nome alternativo ao governo do Estado, Neri demostrou insatisfação com a articulação, colocando que teria de buscar um outro quadro junto da oposição para ocupar vaga de Márcia.
“Eu entrei no processo para dona Márcia ser a primeira suplente. Deixei bem claro que, se isso mudar, nós vamos ter que sentar na mesa e conversar. A entrada do meu nome a uma candidatura ao Senado sempre ficou muito clara e que teríamos um nome de peso aqui da Capital para disputar a eleição. Essa condição eu coloquei na reunião de hoje (quarta) para suplência ser a Márcia. Pode ter outros nomes, mas que a gente converse, pois sempre foi a Márcia”, colocou Neri, ressaltando que continua aliado da Federação com objetivo de trazer o agro para o processo de aproximação da candidatura de Lula à Presidência.
Contudo, quando questionado se o progressistas daria apoio irrestrito ao projeto de governo da Federação, Neri preferiu apenas resumir que “nós vamos conversar, para vermos como as coisas vão se acomodar”, sugerindo que nada estava definido acerca do tema.
Geller também foi na contramão do seu principal aliado, o senador Carlos Fávaro (PSD), e descartou a ideia de um palanque aberto com o senador Wellington Fagundes (PL) e o governador Mauro Mendes (UB). "Não tem duas noivas, um casamento fiel tem uma noiva só. Não entendo diferente disso", disparou.
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As conversações tiveram que ser retomadas depois que o senador Carlos Fávaro (PSD) rejeitou o convite do ex-presidente Lula para se tornar candidato a governador e se reaproximou de Mauro Mendes (UB), voltando a levantar a hipótese de palanque aberto.
Uma reunião que ocorre na manhã desta quinta-feira (28), com prefeito Emanuel e membros da Brasil Esperança, no Palácio Alencastro, deve dar o tom dos próximos capítulos deste imbróglio eleitoral.
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