O governador Mauro Mendes (União Brasil) negou ter assinado o termo aditivo entre a Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra-MT) e a Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados (Ager-MT) que abria margem para que o Consórcio Metropolitano de Transportes pudesse administrar a operação do Ônibus de Trânsito Rápido (BRT) em Cuiabá e Várzea Grande. Mendes frisou que ao chegar ao seu conhecimento, determinou a suspensão do contrato. A definição da empresa será feita por meio de licitação.
"Eu não tinha conhecimento daquele contrato, ele não é assinado pelo governador. Existem centenas, talvez milhares de decisões alçadas que não são do governador. Eu não tinha conhecimento daquilo. Quando tomei conhecimento, pedi imediatamente e já nos posicionamos formalmente sobre isso para que fosse anulado", falou o governador nesta quarta-feira (17).
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A polêmica sobre a operação do novo modal começou após oponentes do presidente da Assembleia Legislativa (ALMT) e pré-candidato à Prefeitura de Cuiabá, Eduardo Botelho (União Brasil), aventarem que o proprietário do consórcio e irmão do deputado, Rômulo Botelho, seria favorecido com a doação de ônibus do BRT. O pré-candidato negou o fato e fez coro com o governador, defendendo a licitação.
Mauro explicou que tudo se tratou de um mal-entendido, pois não foi consultado sobre a articulação. "Eu não vi", reiterou.
Questionado se um procurador do Estado teria assinado por ele, o governado esclareceu que, nesta caso, não seria possível. "Procurador não assina isso. Aquilo é um ato da Ager e a Secretaria de Infraestrutura", finalizou.
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