O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), manifestou desejo de comparecer à Assembleia Legislativa (ALMT) para acompanhar os depoimentos de três delegados da Polícia Civil à Comissão de Segurança Pública, no dia 14 de setembro.
“Estou avaliando isso (a possibilidade de ir à AL). Os meus advogados estão achando que a minha ida pode causar um tumulto e eu quero ir por causa disso”, disse Emanuel aos jornalistas nesta quarta-feira (8).
Prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB)
Os policiais prestarão esclarecimentos, como testemunhas, sobre a denúncia feita por Emanuel de que o governador Mauro Mendes (DEM) estaria utilizando a Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor) para prejudicá-lo politicamente. Serão ouvidos, Flávio Stringueta, Anderson Clayton da Cruz e Veiga e Lindomar Aparecido Tófoli.
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Essa será a 2ª vez que os delegados prestarão depoimentos sobre a queixa do prefeito. No fim do mês de agosto, os agentes foram ouvidos na Corregedoria da Polícia Civil a pedido de Emanuel. Entretanto, apenas o depoimento de Stringueta se tornou público. Na ocasião, ele disse que a possibilidade de ter havido interferência "é concreta".
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“Diferente do que foi divulgado na imprensa, eu vi os depoimentos na íntegra, especialmente do Anderson e do Tófoli, e está claro a utilização da máquina pública para me perseguir, para prejudicar a gestão de Cuiabá”, afirmou o emedebista.
Por fim, o prefeito externou a sua vontade de tornar as oitivas públicas que, segundo ele, estão se “comprovando”.
“Eu vou tornar público (os depoimentos na corregedoria), por orientação dos advogados, após os depoimentos na Assembleia. Infelizmente, a denúncia que eu fiz vem se comprovando. Nós já estamos estudando medidas duras que serão tomadas.
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