O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), anunciou que vai se licenciar do cargo durante o período de 45 a 60 dias para assumir a coordenação da campanha da primeira-dama, Márcia Pinheiro, ao governo do Estado. A informação foi repassada pelo prefeito durante sua transmissão ao vivo semanal, nesta terça-feira (9).
Emanuel atribuiu o afastamento, que deve ter início na próxima segunda-feira, ao amor que tem pela sua família, por Márcia e a uma convocação da Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV). Segundo ele, será um sacrifício em beneficiando "processo democrático de direito".
A candidatura de Márcia é reflexo direto do empenho de Emanuel em construir uma candidatura de oposição ao governador Mauro Mendes (UB). Antes da esposa, Emanuel teve outras três tentativas que não deram certo, incluindo sua própria pré-candidatura ao Paiaguás.
Márcia, por sua vez, só foi confirmada como candidata na última sexta-feira (5). Além do apoio da Federação Brasil da Esperança, Márcia também contará com a coligação do Solidariedade, PP, PSD e o apoio informal do PDT, segundo o que disse Emanuel.
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Carlos Nunes 10/08/2022
Pois é, tio Manuel passou todo tempo em picuinhas com o Governador. Tio MM, apesar do COVID que atrapalhou o mundo inteiro...nenhuma Nação escapou, fez um bom Governo. A oposição colocou lenha na fogueira, pra jogar os servidores públicos contra o Governador. Fizeram um imbróglio contra a cobrança dos 14% da Previdência, esquecendo que a Prefeitura de Cuiabá já cobra 14% dos servidores municipais faz tempo. É proibido cobrar 14% dos servidores públicos estaduais, mas pode cobrar dos servidores municipais? Não entendi isso. Os municipais não reclamaram da cobrança, já incentivaram os estaduais a reclamar a beça? Dois pesos, duas medidas? Segundo consta, a Justiça proibiu a candidata ao Governo, sequer a aproximar da Prefeitura de Cuiabá. Tá proibida entrar na Prefeitura. Não poderá visitar nenhuma Secretaria Municipal pra pedir votos. Ruim, hein? A máquina pública municipal não poderá ser usada na campanha eleitoral. Caberá aos outros candidatos fiscalizar isso.
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