O presidente da Assembleia Legislativa Eduardo Botelho (DEM), disse na manhã desta quarta-feira (04), que não acredita que a Delegacia Especializada de Crimes Fazendários e Contra Administração Pública (Defaz) esteja sendo usada politicamente para prejudicar o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), conforme denunciou o próprio emedebista, nesta semana, ao protocolar queixa nesse sentido, junto à Assembleia.
“Não acredito nisso. A polícia hoje é totalmente independente. Caso de polícia, é de polícia, ninguém utilizou isso. Nem o Silval [Barbosa] quando era governador, utilizou a polícia politicamente, portanto não vejo essa possibilidade”, afirmou o democrata, descartando a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito, para investigar a denúncia do prefeito.
“Não tem necessidade de uma CPI, não tem fundamento para isso. Para criar uma CPI tem que ter argumentos e fatos concretos e isso, nesse caso não tem”, apontou.
O presidente da Casa de Leis, ponderou que vai criar uma Comissão Especial, para “apenas acompanhar, ficar indo na delegacia ver se tem alguma novidade, enfim, isso é que nós podemos fazer”.
Botelho decidiu tirar cópias da denúncia feita por Emanuel e distribuir para os demais deputados e, na semana que vem, uma reunião poderá definir se alguma coisa além daquilo que já está previsto, deve ser feita.
Conforme Botelho, a procuradoria jurídica da Casa de Leis, ainda não se manifestou. Um caminho provável, segundo ele, deve ser o envio da denúncia ao Ministério Público Estadual (MPMT).
No governo, ninguém, exceto a Polícia Civil, se manifestou até agora quanto à denúncia de Pinheiro. A diretoria da PJC negou interferência política, e explicou que o remanejamento de delegados foi feito com base nos critérios internos da instituição. O prefeito continua sustentando a tese de uso estatal da delegacia para destruí-lo, politicamente. Nem o governador Mauro Mendes (DEM), nem o o secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, atenderam às ligações da reportagem do HNT/HiperNoticias.
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