O casal de empresários César Jorge Sechi e Julinere Goulart Bastos ficarão presos por mais 30 dias. A decisão é da juíza Edna Ederli Coutinho, do Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo), que negou um pedido de soltura da defesa e manteve a prisão temporária. Os dois são apontados pela Polícia Judiciária Civil como mandantes do assassinato do advogado Renato Nery, ocorrido em julho de 2024, em Cuiabá.
César e Julinere foram presos pela Polícia Civil no dia 9 de maio, durante uma das fases da Operação Office Crime, que investiga o assassinato do ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional de Mato Grosso (OAB/MT). O mandado de prisão foi cumprido na casa deles, em um condomínio de luxo, em Primavera do Leste (a 234 km de Cuiabá).
Os dois foram trazidos à Capital após o cumprimento de mandados de prisão temporária e buscas em endereços de propriedade do casal. César e Julinere são apontados pela polícia, como responsáveis por pagar mais de R$ 150 mil pela execução de Nery .
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O homicídio teria sido motivado por uma disputa de terras.
A MORTE
Renato Nery foi alvejado por sete disparos, sendo que um atingiu sua cabeça, enquanto chegava em seu escritório de advocacia localizado na Avenida Fernando Corrêa, no dia 5 de julho. Agonizando, ele foi encaminhado a um hospital particular, onde passou por um procedimento cirúrgico, mas não resistiu aos ferimentos e teve a morte constatada na madrugada do dia 6.
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