O juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, decidiu manter a prisão preventiva de Elzyo Jardel Xavier Pires. Ele é um dos investigados na Operação Ragnatela, que desmantelou uma quadrilha que usava shows em casas noturnas em Cuiabá para lavar dinheiro para o Comando Vermelho (CV).
Apesar da solicitação do ex-assessor do vereador Paulo Henrique (MDB), o juiz optou, nesta quinta-feira (15), por manter a prisão, argumentando que os novos elementos apresentados pela defesa não foram suficientes para alterar a situação processual do réu. A decisão enfatizou que a prisão preventiva foi reavaliada recentemente e os indícios contra Pires foram considerados adequados para justificar a manutenção na prisão.
“Inicialmente, verifica-se que a prisão preventiva de Elzyo Jardel foi reanalisada recentemente, quando do recebimento da denúncia, o qual consignou que eventual extensão de ordem concedida em Habeas Corpus deve ser analisada pelo órgão jurisdicional que a proferiu”, ressaltou Bezerra.
No dia 2 de agosto, a ministra Maria Thereza de Assis Moura, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), considerou que não havia flagrante ilegalidade do Tribunal de Justiça para justificar a concessão da ordem.
Além disso, a defesa de Pires requereu a substituição de uma das testemunhas previamente arroladas. A decisão judicial determina que a defesa deve justificar o pedido de substituição de testemunha. O juiz aguardará essa justificativa antes de tomar uma decisão final sobre a substituição solicitada.
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