O empresário Ezequias Souza Ribeiro, envolvido na chacina de Sinop (480 km de Cuiabá), ostenta uma extensa ficha de processos que pesam em seu desfavor. Na última terça-feira (21) ele e um comparsa, Edgar Ricardo de Oliveira, mataram sete pessoas por motivo fútil. Dentre os mortos está uma menina de 12 anos que tentou correr, mas não foi poupada pelos assassinos.
Antes do crime bárbaro, Ezequias já havia sido denunciado em outros dois processos penais. Um deles, registrado na comarca de Marcelândia, versa sobre o porte ilegal de arma de fogo e roubo. Na ocasião, ele foi preso. Já em Sinop, ele foi acusado de usar documentos falsos, adulterar o chassi de um carro roubado e receptação.
No rol de ações ainda constam um processo por crime ambiental relacionado ao transporte ilegal de madeira e uma ação de execução fiscal pela suposta sonegação de mais de R$ 200 mil em impostos de uma madeireira da qual Ezequias é corresponsável.
Na última terça-feira, ele e Edgar estavam jogando em um bar do município de Sinop e apostaram uma alta quantia em dinheiro. A dupla, porém, perdeu a aposta. Revoltados, os dois foram até o carro e retornaram ao bar com duas armas, uma curta e uma longa. Enquanto um deles rendeu as pessoas que estavam dentro do bar o outro atirou, deixando seis mortos na hora. Uma sétima pessoa que foi socorrida em estado grave morreu no hospital.
A Polícia Militar chegou a montar um cerco para tentar prender os suspeitos, mas até o momento eles não foram localizados.
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