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Cidades Segunda-feira, 01 de Dezembro de 2025, 20:40 - A | A

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Segunda-feira, 01 de Dezembro de 2025, 20h:40 - A | A

RECURSOS HÍDRICOS

Mato Grosso desperdiça 35% da água tratada, aponta estudo nacional

Perdas elevadas pressionam mananciais, encarecem o abastecimento e desafiam metas federais de saneamento

GABRIEL BARBOSA
Da Redação

Mato Grosso segue desperdiçando cerca de 35% de toda a água tratada antes mesmo de chegar às torneiras, percentual próximo da média registrada na região Centro-Oeste e muito acima do que técnicos classificam como “índice eficiente”. Os dados constam no Estudo de Perdas de Água 2025, produzido pela GO Associados em parceria com o Instituto Trata Brasil.

O número significa que, a cada 10 litros produzidos, 3,5 litros se perdem em vazamentos, fraudes, falhas de medição ou estruturas antigas, um cenário que encarece o abastecimento, pressiona os mananciais e afeta diretamente o bolso do consumidor.

LEIA MAIS: Cuiabá e VG figuram entre municípios com maiores índices de desperdício de água

IMPACTO FINANCEIRO: PREJUÍZO DE MILHÕES

Segundo a metodologia usada pelo estudo nacional, perdas dessa magnitude geram dois prejuízos simultâneos:

- Custo operacional maior: a empresa precisa captar, tratar e bombear mais água para compensar aquilo que se perde nas redes.

- Queda de receita: parte da água consumida não é medida ou faturada.

Aplicando a lógica do estudo ao volume de produção das cidades mato-grossenses, o desperdício atual pode representar milhões de reais por ano em custos extras, recursos que poderiam ser destinados a modernização de redes, substituição de tubulações e redução de tarifas.

META FEDERAL NÃO É CUMPRIDA

A Portaria 490/2021 do Ministério das Cidades estipula metas gradativas para redução de perdas, prevendo que os estados avancem rumo ao índice de 25% até 2034. Com a marca de 35%, Mato Grosso ainda está 10 pontos percentuais acima do patamar considerado aceitável.

O cenário coloca o estado entre os que precisam acelerar investimentos para não comprometer a universalização do saneamento.

EXPANSÕES E OBRAS

Procurada, a concessionária responsável pelo abastecimento nas maiores cidades afirmou que:

- A expansão urbana acelerada

- O envelhecimento das redes

- E as altas temperaturas que elevam a pressão nas tubulações

são fatores que contribuem para o índice atual.

A empresa destacou que mantém programas de caça-vazamentos, troca de hidrômetros e substituição de redes antigas, afirmando que há projeção de redução contínua das perdas nos próximos anos.

ALERTA DE ESPECIALISTAS

Técnicos do setor reforçam que reduzir perdas é uma das formas mais rápidas e baratas de ampliar a disponibilidade de água sem a necessidade de novos mananciais. Além disso, municípios com índices inferiores a 25% conseguem:

- Tarifas mais estáveis

- Menor risco de rodízios

- Melhor qualidade do abastecimento

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