Segundo o documento, esse volume corresponde a 29% da renda nacional bruta e a 142% das exportações, evidenciando uma relação de endividamento estável em comparação a outras economias emergentes.
O Banco Mundial destaca que o serviço da dívida consumiu 27% das exportações e 5% da renda nacional, enquanto os fluxos financeiros líquidos somaram US$ 46,071 bilhões no ano de 2024. Desse total, a maior parte refletiu o apetite de investidores por ativos brasileiros, com US$ 43,129 bilhões em entradas líquidas para posições acionárias. Já os ingressos líquidos voltados para dívida foram modestos, de apenas US$ 2,943 bilhões.
A dívida pública e com garantia soberana atingiu US$ 194,369 bilhões. Entre os credores, os organismos multilaterais responderam por US$ 36,531 bilhões, incluindo US$ 15,131 bilhões de exposições ao próprio Banco Mundial.
Os credores privados, porém, seguem predominantes na estrutura, com US$ 150,454 bilhões em títulos e empréstimos. A dívida privada sem garantia estatal continuou elevada, fechando 2024 em US$ 309,245 bilhões, reforçando o peso do setor corporativo nas contas externas.
O relatório aponta ainda que a dívida de curto prazo subiu para US$ 84,282 bilhões. Já os desembolsos de longo prazo registraram forte retração: de US$ 208,596 bilhões em 2023 para US$ 82,789 bilhões em 2024, reflexo da queda nos recursos captados pelo setor privado, que recuaram para US$ 44,172 bilhões.
Para o Banco Mundial, a combinação de menores desembolsos e estabilidade no estoque sugere um movimento de ajuste e seletividade no financiamento externo do país.
(Com Agência Estado)
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