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Brasil Segunda-feira, 25 de Outubro de 2021, 11:52 - A | A

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Segunda-feira, 25 de Outubro de 2021, 11h:52 - A | A

DURANTE LIVE

CPI quer que Supremo investigue fake news de Bolsonaro que associou vacina à Aids

Intenção de senadores é que declaração seja incluída no inquérito das fake news, no qual o presidente é investigado. Eles também querem que Bolsonaro seja banido das redes.

G1

Senadores que integram a CPI da Covid defenderam nesta segunda-feira (25) que a comissão envie ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido de investigação sobre a declaração mentirosa feita pelo presidente Jair Bolsonaro sobre uma falsa relação entre a vacina contra o coronavírus e a Aids.

O requerimento foi apresentado pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e, segundo ele, deve ser votado na sessão desta terça-feira (26), quando também está prevista a apreciação do relatório final de que pede o indiciamento de Bolsonaro.

“Quando o presidente, de forma reiterada e consciente, mente e desinforma a população, milhares de pessoas deixam de buscar a vacinação, usar máscaras ou adotar medidas de cautela contra a Covid-19. A consequência, como sabemos, é o aumento no número de infectados, doentes e mortos. É o prolongamento do sofrimento causado pela pandemia”, escreveu Vieira no documento.

O senador pede para que os termos da declaração de Bolsonaro sejam enviados ao ministro Alexandre de Moraes, relator no STF do inquérito que investiga o presidente por fake news.

“Não ocupasse o cargo de Presidente da República, protegido pela Constituição da República em função de sua proeminência e dignidade, a persistência no cometimento de infrações penais, com grave prejuízo à garantia da ordem pública, sobejas provas da existência de crime, indícios bastantes de autoria e de perigo gerado por seu estado de liberdade, já haveria suficiente preenchimento dos requisitos elencados pelo art. 312 do Código de Processo Penal para a decretação de prisão preventiva”, continuou o senador.

Vice-presidente da CPI, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) também defendeu a medida.

"Informo que incluiremos, no relatório da CPI, a fala mentirosa e absurda de Bolsonaro associando a vacina contra a Covid-19 à Aids. Além disso, encaminharemos ofício ao ministro Alexandre de Moraes, pedindo que Bolsonaro seja investigado por esse absurdo no âmbito do inquérito das fake news e recomendaremos às plataformas de redes sociais a suspensão e/ou o banimento do presidente”, escreveu em uma rede social.

Facebook tira do ar

"muito mais rápido do que o previsto"

Durante live que foi na quinta-feira (21), Bolsonaro mencionou uma notícia falsa que diz que relatórios oficiais do Reino Unido teriam sugerido que as pessoas totalmente vacinadas estariam desenvolvendo a Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (AIDS) "muito mais rápido do que o previsto".

"Só vou dar notícia, não vou comentar. Já falei sobre isso no passado, apanhei muito... Vamos lá: relatórios oficiais do governo do Reino Unido sugerem que os totalmente vacinados... Quem são os totalmente vacinados? Aqueles que depois da segunda dose né... 15 dias depois, 15 dias após a segunda dose, totalmente vacinados... Estão desenvolvendo Síndrome da Imunodeficiência Adquirida muito mais rápido do que o previsto. Portanto, leiam a matéria, não vou ler aqui porque posso ter problema com a minha live", afirmou Bolsonaro durante a transmissão.

Após as declarações, o Facebook tirou o vídeo do ar. O vídeo não está mais disponível nas contas do presidente no Facebook e também no Instagram, que pertence ao mesmo grupo.

LEIA MAIS: Facebook e Instagram excluem "live" de Bolsonaro com mentira sobre aids e vacina

“Nossas políticas não permitem alegações de que as vacinas de Covid-19 matam ou podem causar danos graves às pessoas”, disse um porta-voz do Facebook.

Reino Unido confirma que notícia é falsa
Procurado pelo g1, o Departamento de Saúde e Assistência Social do Reino Unido afirma que a publicação é de um site que propaga "fake news" e teorias da conspiração e diz que a história não é verdadeira.

A notícia falsa mencionada por Bolsonaro foi colocada no site conspiracionista beforeitnews.com, que publica textos dizendo que as vacinas rastreiam os vacinados e que milhões de pessoas morreram com as vacinas.

Zahraa Vindhani, oficial de comunicações da Agência de Segurança de Saúde do Reino Unido, afirmou ainda que "as vacinas contra a Covid-19 não causam Aids" e que a "A Aids é causada pelo HIV."

Pesquisadores ouvidos pelo g1 também refutam as ideias contidas na publicação falsa (saiba mais aqui).

Em março, as duas redes sociais já tinham removido um vídeo do presidente em que ele provocava aglomerações durante um passeio em Brasília, em um momento em que o Brasil registrava cerca de 2.500 mortes diárias, pela média móvel.

FONTE: https://g1.globo.com/politica/cpi-da-covid/noticia/2021/10/25/cpi-quer-que-supremo-investigue-mentira-de-bolsonaro-que-associa-vacina-a-aids.ghtml?utm_source=push&utm_medium=app&utm_campaign=pushg1

 

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