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Artigos Quarta-feira, 12 de Novembro de 2014, 09:40 - A | A

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Quarta-feira, 12 de Novembro de 2014, 09h:40 - A | A

O trânsito e as consequências

O mais vergonhoso é quando um agente do setor público que recebe dinheiro do suado trabalhador vem se colocar ao lado do infrator, buscando flexibilidades ou vantagens para aqueles que desrespeitam as normas

JOÃO EDISOM



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É redundante falar que nosso trânsito mata, mutila e que as leis de condução de veículos não são obedecidas integralmente. Como corrigir isso? Só existe uma forma que é penalizar o infrator. É assim na educação das pessoas, na família, na escola, é assim na vida; cada ação tem uma consequência. O contrário faz surgir o criminoso.


Tanto que há programas televisivos mostrando que para cada ato inconsequente há a necessidade de uma punição. A correção não é feita com outra violência, mas sim com um rigor e inflexibilidade das normas estabelecidas. O mais assistido no mundo é o “Super Nanny”. Pois bem, não há outra forma de reeducarmos o trânsito de nossa cidade se não fazendo as pessoas pagarem pelos seus atos irresponsáveis.

O que não podemos é confundir posicionamento político, oposição a partidos ou pessoas com atos que salvam vidas. É o momento de fazermos um “pacto pela vida no trânsito” e nos unirmos para que a vergonha das estatísticas de mortes e mutilações que nos assolam todos os dias sejam modificadas.

O mais vergonhoso é quando um agente do setor público que recebe dinheiro do suado trabalhador vem se colocar ao lado do infrator, buscando flexibilidades ou vantagens para aqueles que desrespeitam as normas estabelecidas. Ao facilitar a vida do infrator estes mesmos agentes estão chamando de otários e idiotas todos aqueles que dirigem corretamente e respeitam as regras de velocidade.

Ninguém nasce dirigindo. Para executar tal tarefa dentro das normas faz-se necessário passar por aulas, provas e testes. Dentre estas estão a velocidade estabelecida para cada setor de vias públicas, cidades, povoados e estradas de rodagens. Quem ainda não sabe não pode estar dirigindo. É tarefa do poder público é sinalizar as vias, sejam elas nas cidades ou em estradas que ligam lugares e povoados.

Mas a ausência da sinalização não implica na desordem e muito menos na justificativa do condutor para a prática da transgressão. Afinal, nunca houve em cidade nenhuma a permissão para transitar acima de 60 KM por hora, então como justificar isso? Regular o trânsito e punir os transgressores é salvar vidas.

Portanto esta na hora da sociedade toda se unir nesta corrente, que é pela vida, inclusive a dos agentes públicos e seus ente queridos. Pela vida dos infratores e seus entes queridos também. Qualquer posição contraria ou OPORTUNISTA neste momento deve ser condenada de forma dura pela sociedade.

Quem ama a vida não pode ser parceiro da dor. O trânsito mutila e mata. Quanto aos desobedientes, devemos inscrevê-los no programa da Super Nanny para aprender que ficar do lado do infrator faz mal a educação de todos, inclusive a si próprio.

* JOÃO EDISOM DE SOUZA é analista político, professor universitário em Mato Grosso e colaborador de HiperNotícias

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

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