O governador Mauro Mendes (UB) reforçou, após reunião que traçou ações em prol da reeleição de Jair Bolsonaro (PL), realizada nesta quinta-feira (13), posicionamento sobre “guinada à esquerda é sofrer fortes consequências econômicas”, como aconteceu na Venezuela.
O gestor reeleito causou polêmica na semana passada ao dar mesma declaração à Jovem Pan. Apoiadores de Lula (PT) em Mato Grosso, como o deputado estadual Valdir Barranco (PT) e o senador Carlos Fávaro (PSD), acreditam que a fala de Mendes foi da boca para fora, apenas para agradar uma ala mais conservadora ligada a Bolsonaro.
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Mendes, no entanto, avalia que o Brasil passa por um momento de recuperação econômica, enquanto o mundo, nesses termos, enfrenta dias difíceis. Com isso, o governador cita como exemplo os Estados Unidos e a Europa, que estariam entrando em recessão.
“Diferente disso, nosso país está começando a aceleração de emprego, que é positiva, a inflação está aparentemente sob controle, existem indicadores positivos. É como se nós estivéssemos atravessando um grande atoleiro e não é hora de parar o carro no meio desse atoleiro pra trocar o motorista, pra subir gente desse jeito. Porque, aí, atola mais”, reforçou.
Sobre as críticas de Barranco e Fávaro, ratificou que na América Latina existem exemplos de países que deram essa forte guinada para esquerda e sofreram as consequências.
“Olha o que aconteceu na Venezuela e olha o eu aconteceu na Argentina. São dois claros exemplos. Olha o que tem acontecido na Bolívia, nosso vizinho ao longo de anos. Um país com muitas riquezas, mas que vive atolado em problemas e não consegue crescer. A esquerda tem alguns méritos. Mas o Estado tem que ser um estado necessário e, em alguns momentos, ele tem que intervir. O Estado tem que promover o equilíbrio e que seja capaz de fazer que as políticas públicas aconteçam a partir da livre iniciativa”, reforçou.
Questionado se Lula contribuiria de forma negativa para economia, Mendes evitou pessoalizar, mas reforçou as críticas proferidas à esquerda.
“A esquerda representa um pouco isso. Não quero ficar pessoalizando as críticas com o presidente Lula. Quero debater de uma maneira mais ampla o nosso país. Estou aqui no cantinho do nosso país, em Mato Grosso. Não temos assim tanta representatividade, mas como cidadão e como governador, eu penso que uma guinada forte à esquerda que nesse momento que a economia mundial vai passar por um grave problema, isso já é voz corrente entre todos os analistas econômicos”, finalizou.
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