O governador Mauro Mendes (União Brasil) fez uma provocação aos senadores e deputados federais no Lide Investment Forum 2024, em Nova Yorque, nos Estados Unidos. Mauro pediu que os parlamentares não deixei o Judiciário invadir a jurisprudência do Legislativo, criando regras "descoladas" das demandas do país. Uma das pautas que houve esse embate entre o Congresso Nacional e os órgãos de Justiça foi na derrubada do marco temporal das demarcações indígenas. A matéria tramitou por mais de 20 anos no Legislativo e, ao ser aprovada, foi anulada pelos ministro do Supremo Tribunal Federal.
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"Precisamos que o Congresso Nacional assuma o seu papel, que não deixe o Judiciário legislar no lugar dos senhores, parlamentares federais e senadores, criando regras descoladas da realidade brasileira. Isso é fundamental: que cada um exerça o seu papel. Nós, do Executivo, cada um cumprindo a sua agenda e transformando esse país de oportunidades, esse país do futuro no país do presente", disse o governador nesta terça-feira (14).
Outro ponto tocado por Mauro foi a questão logística. Mendes destacou que Mato Grosso é o maior produtor de grãos do país, mas ainda sofre com gargalos no escoamento da produção. Para tentar amenizar as dificuldades do agro, o governador lembrou que o Executivo estadual assumiu as obras da BR-163. Ele ainda alfineou a iniciativa privada, afirmando que o setor foi "incapaz" de resolver a situação da rodovia.
"Chegamos a assumir uma concessão federal da BR-163 que a inicitiva privada não foi capaz de resolver. O estado de Mato Grosso foi lá, assumiu e deu sequência ao projeto logístico do nosso estado, que vai, ao longo dos próximos anos, continuar crescendo, pois temos vocações naturais para isso", afirmou Mendes.
Mauro colocou Mato Grosso como um ponto de convergência dentro da insegurança alimentar, discussão que, segundo ele, está "embalando o mundo". Ele citou os números do setor produtivo para tranquilizar o auditório e projetou que Mato Grosso vai atingir 150 milhões de toneladas de grãos comercializados nos próximos anos.
"Ano passaso, ultrapassamos a barreira estrondosa de mais de 100 milhões de toneladas, mas, seguramente, continuaremos crescendo e chegaremos a 150 milhõees de toneladas", falou o governador.
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